Total de visualizações de página

deixe um OI

A CADEIA DA INFORMAÇÃO

DE: Diretor-Presidente.
PARA: Gerente.
Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17:00 horas, o cometa Halley estará nesta área.
Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um documentário sobre o cometa Halley.

50 FATOS SOBRE GALVÃO BUENO

1- Quando Galvão Bueno nasceu, ele berrou: Uééééééééé do Brasil!!!!!
2- Toda semana, quando saem os números da sena, Galvão Bueno grita: "Eu sabia! Eu sabia!" Mas ele nunca joga.
3- Galvão Bueno comenta até minuto de silêncio.

24 COISAS QUE VOCÊ NÃO PODE MORRER SEM SABER!!!

01 - O nome completo do Pato Donald é Donald Fauntleroy Duck.
02 - Em 1997, as linhas aéreas americanas economizaram US$ 40.000 eliminando uma azeitona de cada salada.

18 PERGUNTAS CRETINAS, com 18 RESPOSTAS SENSATAS

1. Sabe qual a diferença entre o Fernando Henrique e o Titanic?
É QUE O TITANIC AFUNDOU COM AS LUZES ACESAS.
2. Sabe porque não teve "Parabéns pra você" na festa dos 70 anos do FHC?

A ESCOLA DOS BICHOS

Rosana Rizzuti
 
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de

A ÁGUA DO MUNDO

Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.

A poesia mais simples

Casimiro de Abreu (1839-1860) DADOS BIOGRÁFICOS
Casimiro José Marques de Abreu, filho de um português comerciante e dono de terras no Rio de Janeiro, nasceu em 1839 na Barra de São João, R.J. e faleceu no mesmo local em 1860. Estudou Humanidades em Nova Friburgo, curso que não completou, abandonando para se dedicar ao comércio junto com o pai. Fato esse que o deixou bastante deprimido. Viajou para Lisboa, lugar onde viveu entre os anos de 1853 e 1857 e viu sua peça "Camões e o Jau" obter um certo êxito. De volta para o Brasil, no ano de 1859, assistiu seu único livro de poesias, "Primaveras", ser publicado às custas do apoio financeiro paterno. Morre um ano depois, vítima de tuberculose, na fazenda de sua família.

Carolina

E um download
Carolina

Meus oito anos

Meus Oito Anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d'estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, Da camisa aberto o peito, - Pés descalços, braços nus - Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis! Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar! Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!

Influências

E um download
Influências

Mais sobre sua história

E um download
Mais sobre sua história
 

O poeta

Casimiro de Abreu, o poeta
Casimiro José Marques de Abreu nasceu na Freguesia da Sacra Família da Vila de Barra de São João, na então província do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1839, filho de José Joaquim Marques de Abreu e de D. Luiza Joaquina das Neves.

No túmulo dum menino

NO TÚMULO DUM MENINO Um anjo dorme aqui; na aurora apenas, Disse adeus ao brilhas das açucenas Sem ter da vida alevantado o veú - Rosa tocada do cruel granizo - Cedo finou-se e no infantil sorriso Passou do berço pra brincar no céu! Maio - 1858.

Canto de amor

CANTO DE AMOR A M. * * * I Eu vi-a e minha alma antes de vê-la Sonhara-a linda como agora a vi; Nos puros olhos e na face bela, Dos meus sonhos a virgem conheci. Era a mesma expressão, o mesmo rosto, Os mesmos olhos só nadando em luz, E uns doces longes, como dum desgosto, Toldando a fronte que de amor seduz! E seu talhe era o mesmo, esbelto, airoso Como a palmeira que se ergue ao ar, Como a tulipa ao pôr-do-sol- saudoso, Mole vergando à viração do mar. Dera a mesma visão que eu dantes via, Quando a minha alma transbordava em fé; E nesta eu creio como na outra eu cria, Porque é a mesma visão, bem sei que é! No silêncio da noite a virgem vinha Soltas as tranças junto a mim dormir; E era bela, meu Deus, assim sozinha No seu sono d'infante inda a sorrir!... II Vi-a e não vi-a! Foi num só segundo Tal como a brisa ao perpassar na flor, Mas nesse instante resumi um mundo De sonhos de ouro e de encanto amor. O seu olhar não me cobriu d'afago, E minha imagem nem sequer guardou, Qual se reflete sobre a flor dum lago A branca nuvem que no céu passou. A sua vista espairecendo vaga, Quase indolente, não me viu, ai, não! Mas eu que sinto tão profunda a chaga Ainda a vejo como a vi então. Que rosto d'anjo, qual estátua antiga No altar erguida, já caído o véu! Que olhar de fogo, que a paixão instiga! Que níveo colo prometendo um céu. Vi-a e amei-a, que a minha alma ardente Em longos sonhos s sonhara assim; O ideal sublime, que eu criei na mente, Que em vão buscava e que encontrei por fim. III Pra ti, formosa, o meu sonhar de louco E o Dom fatal, que desde o berço é mea; Mas se os cantos da lira achares pouco, Pede-me a vida, porque tudo é teu. Se queres culto - como um crente adoro, Se preito queres - eu te caio aos pés, Se rires - rio, se chorares - choro, E bebo o pranto que banhar-te a tez. Dá-me em teus lábios um sorrir fagueiro, E desses olhos um volver, um só; E verás que meu estro, hoje rasteiro, Cantando amores s'erguerá do pó! Vem reclinar-te, como a flor pendida, Sobre este peito cuja voz calei: Pede-me um beijo... e tu terás, querida, Toda a paixão que para ti guardei. Do morto peito vem turbar a calma, Virgem, terás o que ninguém te dá; Em delírios d'amor dou-te a minha alma, Na terra, a vida, a eternidade - lá! IV Se tu, oh linda, em chama igual te abrasas, Oh! Não me tardes, não tardes, - vem! Da fantasia nas douradas asas Nós viveremos noutro mundo - além! De belos sonhos nosso amor povôo, Vida bebendo nos olhares teus; E como a garça que levanta o vôo, Minha alma em hinos falará com Deus! Juntas, unidas num estreito abraço, As nossas almas uma só serão; E a fronte enferma sobre o teu regaço Criará poemas d'imortal paixão! Oh! Vem, formosa, meu amor é santo, É grande e belo como é grande o mar. E doce e triste como d'harpa um canto Na corda extrema que já vai quebrar! Oh! Vem depressa, minha vida foge... Sou como o lírio que já murcho cai! Ampara o lírio que inda é tempo hoje! Orvalha o lírio que morrendo vai!...

Deus!

DEUS! Em me lembro! Eu me lembro! - Era pequeno E brincava na praia; o mar bramia E, erguendo o dorso altivo, sacudia A branca escuma para o céu sereno. E eu disse a minha mãe nesse momento: "Que dura orquestra! Que furor insano! "Que pode haver maior que o oceano, "Ou que seja mais forte do que o vento?!" Minha mãe a sorrir olhou pr'os céus E respondeu: - "Um Ser que nós não vemos "É maior do que o mar que nós tememos, "Mais forte que o tufão" meu filho, ´' - Deus!" Dezembro - 1858.

Canção do exílio

CANÇÃO DO EXÍLIO Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! - Onde canta nos retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! Oh! Que céu, que terra aquela, Rica e bela Como o céu de claro anil! Que seiva, que luz, que galas, Não exalas, Não exalas, meu Brasil! Oh! Que saudades tamanhas Das montanhas, Daqueles campos natais! Que se mira, Que se mira nos cristais! Não amo a terra do exílio Sou bom filho, Quero a pátria, o meu país, Quero a terra das mangueiras E as palmeiras E as palmeiras tão gentis! Como a ave dos palmares Pelos ares Fugindo do caçador; Eu vivo longe do ninho; Sem carinho Sem carinho e sem amor! Debalde eu olho e procuro... Tudo escuro Só vejo em roda de mim! Falta a luz do lar paterno Doce e terno, Doce e terno para mim. Distante do solo amado - Desterrado - a vida não é feliz. Nessa eterna primavera Quem me dera, Quem me dera o meu país! Lisboa - 1855

Texto literário e texto não-literário

Texto literário e texto não-literário
 
Relacionando o texto literário ao não-literário, devemos considerar que o texto literário tem uma dimensão estética, plurissignificativa e de intenso dinamismo, que possibilita a criação de novas relações de sentido, com predomínio da função poética da linguagem. É, portanto, um espaço relevante de reflexão sobre a realidade, envolvendo um processo de recriação lúdica dessa realidade. No texto não-literário, as relações são mais restritas, tendo em vista a necessidade de uma informação mais objetiva e direta no processo de documentação da realidade, com predomínio da função referencial da linguagem, e na interação entre os indivíduos, com predomínio de outras funções.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...