O primeiro-ministro francês, François Fillon, ressaltou nesta segunda-feira (2) que "a guerra contra o terrorismo está longe de ter terminado" com a morte do líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden, pediu aos franceses que estejam atentos e lembrou que se devem evitar as viagens para "as zonas de risco".
Em uma entrevista ao canal público France 2, Fillon indicou que, mais do que saber como Bin Laden morreu, o que importa neste momento "é saber que, por fim, Osama bin Laden foi eliminado".
Ele disse que desconhece os detalhes da operação contra o terrorista, mas destacou que Bin Laden "nunca teve nenhum respeito pela vida humana" e que "era responsável por mais de 10 mil mortes".
Sua morte é "uma vitória no Afeganistão", que "espero que respalde o esforço da comunidade internacional" ali, mas resta "ainda um longo caminho a fazer", ressaltou.
"Estamos no Afeganistão para restabelecer o Estado de direito" e impedir que este país possa servir de abrigo ao terrorismo internacional, mas "ainda não alcançamos todos os objetivos que fixamos", destacou Fillón.
Entre outros líderes que parabenizaram a operação contra Bin Laden, estão os presidentes do México, Felipe Calderón, e da Alemanha, Christian Wulff, que se reuniram nesta segunda-feira.
Wulff, que está de visita oficial ao México, indicou em mensagem à imprensa que se deve "agradecer o compromisso" do governo americano.
Já Calderón afirmou que Bin Laden é "um criminoso que provocou a morte de milhares de pessoas inocentes no mundo todo, incluindo mexicanas e mexicanos honrados e trabalhadores que morreram nos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York".
Por sua vez, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, qualificou a morte de Bin Laden como "um passo fundamental" na luta contra o terrorismo.
"A bem-sucedida operação de 1º de Maio, que culminou na morte do chefe da Al-Qaeda, constitui um passo fundamental na luta global contra o terrorismo internacional", afirmou Insulza em comunicado.
Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .
A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.
Em uma entrevista ao canal público France 2, Fillon indicou que, mais do que saber como Bin Laden morreu, o que importa neste momento "é saber que, por fim, Osama bin Laden foi eliminado".
Ele disse que desconhece os detalhes da operação contra o terrorista, mas destacou que Bin Laden "nunca teve nenhum respeito pela vida humana" e que "era responsável por mais de 10 mil mortes".
Sua morte é "uma vitória no Afeganistão", que "espero que respalde o esforço da comunidade internacional" ali, mas resta "ainda um longo caminho a fazer", ressaltou.
"Estamos no Afeganistão para restabelecer o Estado de direito" e impedir que este país possa servir de abrigo ao terrorismo internacional, mas "ainda não alcançamos todos os objetivos que fixamos", destacou Fillón.
Entre outros líderes que parabenizaram a operação contra Bin Laden, estão os presidentes do México, Felipe Calderón, e da Alemanha, Christian Wulff, que se reuniram nesta segunda-feira.
Wulff, que está de visita oficial ao México, indicou em mensagem à imprensa que se deve "agradecer o compromisso" do governo americano.
Já Calderón afirmou que Bin Laden é "um criminoso que provocou a morte de milhares de pessoas inocentes no mundo todo, incluindo mexicanas e mexicanos honrados e trabalhadores que morreram nos atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York".
Por sua vez, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, qualificou a morte de Bin Laden como "um passo fundamental" na luta contra o terrorismo.
"A bem-sucedida operação de 1º de Maio, que culminou na morte do chefe da Al-Qaeda, constitui um passo fundamental na luta global contra o terrorismo internacional", afirmou Insulza em comunicado.
Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .
A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.
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