A festa que tomou conta do povo norte-americano após o anúncio da morte do terrorista Osama bin Laden foi duramente criticada pelo ala Chris Douglas-Roberts, do Milwaukee Bucks, time de basquete da NBA. Para o jogador, a ação do serviço secreto dos Estados Unidos poderá provocar mais violência no mundo.
"Isto é uma celebração?", disse o atleta em seu Twitter, depois de assistir às imagens da multidão que comemorava em frente à Casa Branca. "Seria isto o início de uma grande guerra religiosa? Espero que não (balançando minha cabeça)", acrescentou.
Após os comentários, Douglas-Roberts recebeu críticas de alguns seguidores e foi insultado. Em tom de desabafo, ele respondeu de forma irônica. "Eu sou o idiota? Você é cristão. Deus ficaria feliz com você comemorando a morte? Foram necessárias 919.967 mortes para matar este cara. Foram necessários dez anos e duas guerras para matar este cara. Nos custou aproximadamente US$ 1,9 trilhões para matar este cara. Mas estamos vencendo", afirmou.
Indo na contramão de Douglas-Roberts, o ala do Miami Heat LeBron James, eleito o melhor jogador nas duas últimas temporadas da NBA, demonstrou apoio ao presidente norte-americano, Barack Obama, responsável pelo anúncio da morte de Osama bin Laden – apontado como o responsável pelos ataques aos americanos em 11 de setembro de 2001. "Uau! As palavras de Obama movem a Terra e são inspiradoras", postou o jogador, em sua página oficial no Twitter.
O assunto também ganhou destaque entre os atletas brasileiros. Ronaldo Fenômeno, recém-aposentado dos campos de futebol, foi mais discreto e, sem fazer qualquer comentário pessoal, apenas repassou uma mensagem do jornal carioca “O globo”, anunciando a morte do terrorista. Além dele, os pilotos de Fórmula Indy Helio Castroneves e Tony Kanaan também falaram sobre o assunto.
Osama bin Laden é morto no Paquistão
No início da madrugada desta segunda-feira (horário de Brasília), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um pronunciamento anunciando oficialmente a morte do terrorista saudita Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda. “A justiça foi feita", anunciou.
Quase dez anos após os ataques ao World Trade Center, Osama foi encontrado e morto pelo serviço secreto norte-americano em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad.
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