O Brasil está em chamas, literalmente.
Incêndios gigantescos acontecem com maior incidência nos Estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Mapa feito por satélite mostra que os focos de fogo – e não de calor, como costumam divulgar – tomam conta de regiões onde a agricultura e pecuária tem maior atividade.
Imagens espaciais mostram um mapa quase todo vermelho. Dados do Inpe apontam que o Brasil é, atualmente, o país que mais queima no planeta. Há mais focos de fogo do que na parte Norte da África e toda Europa. Expressões de espanto podem ser vistas em quem acessar essas imagens de satélites.
E constatações de ONGs ambientais apontam que essa história de que os incêndios também são espontâneos é pura conversa fiada. A maioria é, sim, provocada pela ação do homem, de forma dolosa (quando tem intenção) ou culposa (quando não há intenção). Para ser provocada por ações naturais seria por meio de raios ou alguém colocar uma lente de óculos no meio do mato.
No primeiro caso a maioria dos raios é acompanhada de tempestades e com chuva, o que não é essa situação. Mas se esses dois exemplos são praticamente descartados, o que pode estar acontecendo?
Ora, a dedução não é muito difícil. São incêndios provocados, mesmo, pelo homem a título de algum interesse: queimar para pastagem ou outra atividade. E se eles agem dessa forma é porque desafiam a lei.
E se desrespeitam a lei é porque não há punição mais severa. Estamos acostumados a presenciar pessoas acusadas formalmente de crimes ambientais não passarem mais que 15 dias detidas. Depois saem e o processo continua. A punição imposta pela Justiça é a troca de milhares de metros quadrados queimados por meia dúzia de cestas básicas ou serviços comunitários.
Veja o que aconteceu com o município de Marcelândia. Mais de 100 famílias estão desabrigadas porque tiveram suas casas destruídas pelas chamas. Outras não tem mais onde trabalhar porque o local de trabalho também ruiu com as chamas.
E essa tragédia já vinha se desenhando em Mato Grosso. O grande problema é que fazer campanhas pontuais e mostrar de forma mais enérgica o que pode acontecer com quem provoca queimadas não rende votos. Só é feito algo mais incisivo às vésperas da estiagem ou no fim. Isso é brincar com a população e com a vida das pessoas.
Incêndios gigantescos acontecem com maior incidência nos Estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Mapa feito por satélite mostra que os focos de fogo – e não de calor, como costumam divulgar – tomam conta de regiões onde a agricultura e pecuária tem maior atividade.
Imagens espaciais mostram um mapa quase todo vermelho. Dados do Inpe apontam que o Brasil é, atualmente, o país que mais queima no planeta. Há mais focos de fogo do que na parte Norte da África e toda Europa. Expressões de espanto podem ser vistas em quem acessar essas imagens de satélites.
E constatações de ONGs ambientais apontam que essa história de que os incêndios também são espontâneos é pura conversa fiada. A maioria é, sim, provocada pela ação do homem, de forma dolosa (quando tem intenção) ou culposa (quando não há intenção). Para ser provocada por ações naturais seria por meio de raios ou alguém colocar uma lente de óculos no meio do mato.
No primeiro caso a maioria dos raios é acompanhada de tempestades e com chuva, o que não é essa situação. Mas se esses dois exemplos são praticamente descartados, o que pode estar acontecendo?
Ora, a dedução não é muito difícil. São incêndios provocados, mesmo, pelo homem a título de algum interesse: queimar para pastagem ou outra atividade. E se eles agem dessa forma é porque desafiam a lei.
E se desrespeitam a lei é porque não há punição mais severa. Estamos acostumados a presenciar pessoas acusadas formalmente de crimes ambientais não passarem mais que 15 dias detidas. Depois saem e o processo continua. A punição imposta pela Justiça é a troca de milhares de metros quadrados queimados por meia dúzia de cestas básicas ou serviços comunitários.
Veja o que aconteceu com o município de Marcelândia. Mais de 100 famílias estão desabrigadas porque tiveram suas casas destruídas pelas chamas. Outras não tem mais onde trabalhar porque o local de trabalho também ruiu com as chamas.
E essa tragédia já vinha se desenhando em Mato Grosso. O grande problema é que fazer campanhas pontuais e mostrar de forma mais enérgica o que pode acontecer com quem provoca queimadas não rende votos. Só é feito algo mais incisivo às vésperas da estiagem ou no fim. Isso é brincar com a população e com a vida das pessoas.
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