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"Titanic" em Southampton, 2 de Abril de 1912
O navio transatlântico Titanic da British White Star Line, foi o maior objecto móvel já construído pelo homem até então. Media cerca de 268,25 metros (ou seja, quase 3 campos de futebol) por 28 metros de largura e uma altura aproximada de um prédio de 10 andares. Saiu do porto de Southampton, na Inglaterra, no dia 10 de Abril de 1912 com destino a Nova Iorque, transportando aproximadamente 2 223 pessoas a bordo entre passageiros e tripulantes. Às 23h20 do dia 14, colide com um iceberg e afunda 2 horas depois. Foi o desastre marítimo mais famoso do Século XX. Pertencia à mesma classe de navios do RMS Olympic e HMHS Britannic.
No começo de 1900, duas grandes companhias inglesas - a Cunard Line e a British White Star Line - disputavam palmo a palmo a supremacia no Atlântico Norte no transporte de passageiros e quem realizava a travessia mais rápida. A White Star Line viu a sua rival transpor o Atlântico com imensos navios transatlânticos até 1909. Teve início nos estaleiros da Harland & Wolff, em Belfast (Irlanda), a construção de um trio de navios gigantes. Os denominados Olympic, Titanic e Gigantic seriam os maiores navios já construídos pelo homem. Os dois primeiros foram construídos em paralelo e o Olympic foi o primeiro a ficar pronto (1911), seguido pelo Titanic (1912), e pelo Gigantic batizado como Britannic (1915).

Comparação do Titanic com outros transportes

Descrição do Titanic

Os números ostentados pelo Titanic inundavam a imprensa da época, voraz por informações sobre o colosso dos mares: 268,25 metros de comprimento; 28,05 metros de largura; 4 chaminés com 19,81 metros de altura por 6,71 metros de diâmetro; 29 caldeiras para produzir vapor; uma turbina a vapor de baixa pressão; 2 motores a vapor com inversão de giro; 20 botes salva-vidas; 3 hélices, um central no meio do leme e uma em cada lado do casco; 3 560 coletes salva-vidas; 9 conveses; 1 piscina; 1 quadra de squash; banhos turcos; biblioteca para 1ª e segunda classe; e 15 anteparas de 1/2 polegadas de espessura que dividiam o casco do navio em 16 compartimentos estanques.
Essa divisão do casco em 16 compartimentos estanques, separados por anteparas ermeticamente fechadas por portas a prova de água, que eram fechadas com o acionamento de um botão na cabine de comando do navio, deram ao Titanic o título de "insubmergível". Era tanta a autoconfiança do engenho humano que os jornais da época afirmaram que "Nem Deus poderia afundar esse navio". ". Talvez um presságio para o que viria a acontecer.
Depois que seu casco foi lançado ao mar em uma enorme cerimônia em 1910, o Titanic passou mais de 1 ano sendo equipado com o que havia de mais moderno e luxuoso para a época. Os 735 passageiros da 1ª classe poderiam usufruir de mobiliário e suítes de luxo nunca vistas até então em um navio. Aos 674 passageiros da 2.ª classe não faltou comodidade e conforto. E nem mesmo aos 1 024 passageiros da 3.ª classe faltou conforto. As cabines da 3ª classe eram equipadas com beliches e lavatórios, algo inédito para navios da época.

A Viagem Fatídica

A 10 de Abril de 1912, o RMS (Royal Mail Steamship - Navio-vapor real do correio) Titanic zarpa de Southampton (Inglaterra), com destino a Cherbourg (França). Já avançava a noite de 10 de Abril quando o Titanic ancora as margens de Cherbourg. Não foi possível ir até o cais pois não havia profundidade suficiente para acomodar o casco do Titanic. Os passageiros foram trazidos a bordo através da barca Nomadic da própria "White Star Line". Aqui, os últimos passageiro de renome mundial embarcaram no navio, juntamente com alguns imigrantes.
Na manhã de 11 de Abril, o Titanic ancora as margens de Queenstown (Irlanda), para receber seus últimos passageiros. As únicas fotos a bordo do Titanic foram tiradas por passageiros que desembarcaram em Cherbourg e em Queenstown. Às 14h00, o navio segue viagem para Nova Iorque (EUA), com 1 316 passageiros e 891 tripulantes. Durante os próximos 3 dias a viagem seria tranquila e sem nenhum transtorno extra para os mais de 2 200 passageiros e tripulantes do navio. Trabalho extra somente para os operadores do rádio-telégrafo. Um serviço disponível aos passageiros que ficavam enviando e recebendo mensagens para seus parentes na América e Europa.

Primeira página do The New York Herald sobre o acidente
Durante o dia 14 de Abril, a temperatura baixou muito e o Titanic recebeu 7 avisos de iceberges em sua rota. Os avisos foram entregues ao Capitão Smith, que desviou a rota do navio um pouco mais para Sul, mas continuou à velocidade máxima de 22 nós (cerca de 41 km/hora).
O Capitão Smith era um renome entre os capitães da época. Seu curriculum era invejado por muitos. Só aceitou comandar o Titanic nessa viagem pois iria se aposentar e queria encerrar sua carreira com chave de ouro. O Capitão Smith anteriormente tinha comandado o Olympic, o primeiro irmão do Titanic. Muitos oficiais do Olympic foram deslocados para a primeira viagem do Titanic. Junto nessa primeira viagem, seguiram o Presidente da White Star Line, Bruce Ismay, e o Engenheiro-chefe da construção do navio, Thomas Andrews.
Ao anoitecer de 14 de Abril, o Capitão Smith mandou reforçar a vigia no mastro de proa (frente do navio), e fornecer a eles binóculos. Esses equipamentos não foram encontrados e os vigias tiveram que fazer o seu trabalho apenas com a sua visão. O Capitão Smith retirou-se para seus aposentos e deixou no comando na cabine, o seu Imediato, William Murdoch. A noite estava fria e calma, sem ondelação e sem vento.
Somente a luz das estrelas e do Titanic iluminavam a escuridão. Às 22h30, a tempratura da água do mar estava gélida, cerca de 0,5º abaixo de zero, o suficiente para matar por hipotermia uma pessoa em apenas 20 minutos.
As 23h20, um dos vigias do mastro, Frederick Fleet, avistou uma sombra mais escura que o mar a frente. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou-se em um imenso iceberg na direção ao navio.
Imediatamente o pânico deu lugar aos reflexos e o vigia tocou o sino de alerta do mastro 3 vezes e ergueu o comunicador para falar com a ponte de comando. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido e o vigia gritou "Iceberg logo à frente". O primeiro oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo na direção ao navio, entrou na ponte de comando. Gritou ordenando ao timoneiro "tudo a estibordo", e à casa de máquinas, "toda a velocidade para trás". Na ponte de comando e no mastro de proa, os tripulantes só observavam inertes o imenso iceberg vindo de encontro ao navio.
Na casa das máquinas, a correria foi grande. O vapor que estava sendo deslocado para os motores tinha de ser fechado, a fim de parar os pistões. Nas salas de caldeiras, os carvoeiros que tiveram que parar de alimentar as fornalhas e abrir os abafadores das caldeiras. Quando os enormes pistões estavam quase parando, uma alavanca na base dos motores fora acionada para reverter os giros das hélices centrais, e então as válvulas tiveram que ser novamente acionadas para liberar o vapor para entrar nos motores que começaram a girar no contrário. O hélice central assim que fora acionado o reverso dos motores parou de funcionar, pois este não era acionado pelos motores do navio, mas por uma turbina que era alimentada pela sobra do vapor dos motores.

A Colisão

A proa do navio começa a deslocar-se do Iceberg, 37 segundos após o avistamento do Iceberg, não evita a colisão. A colisão ocorre às 23h20, na Latitude 41º 46´N e Longitude 50º 14´W. Arestas do Iceberg fazem um rasgão de 90 metros no casco deixando abertos os 6 compartimentos estanques. Apenas 20 minutos depois, o convés já tinha começado a inclinar-se.

Mapa do Local de afundamento do Titanic
O vigia Fleet agacha-se no ninho da gávea do mastro de proa e sente o navio tremer e pedaços de gelo são aremessados ao convés da proa. O navio todo treme e na ponte de comando o oficial Murdoch aciona imediatamente o fechamento das portas estanques. Nos porões de carga do navio, a água jorra com imensa força. Seguiu-se então um estrondo e a água espumante do mar rompeu por toda a lateral da sala de caldeiras n.º 6. As primeiras vítimas foram 5 operários que lutavam para manter seguras as correspondências na sala de correios inundada logo após a colisão. Morreram todos afogados tentando salvar as cartas que rumavam para a América a bordo do navio.
Com a sacudida provocada pela colisão, muitos acordaram. O Capitão Smith dirigiu-se imediatamente para a ponte de comando e fora informado do ocorrido. Ordenou imediatamente a paragem total dos motores. Com a parada dos motores, um barulho ensurdecedor fora ouvido na área externa do navio, devido à grande quantidade de vapor que era expelido.
O Capitão Smith chamou o Engenheiro-chefe, Thomas Andrews, e solicitou um exame das avarias. Após alguns minutos, Andrews selou o destino do Titanic dizendo: "O navio vai afundar, temos menos de 2 horas para evacuar o navio". Bruce Ismay, Presidente da White Star Line e o Capitão Smith mostraram-se incrédulos com o relato. "O Titanic não pode afundar" - menciona Ismay - "é impossível ele afundar". Havia sido atingindo 5 compartimentos estanques. Com 4 compartimentos, o Titanic ainda conseguiria flutuar, mas o peso de 5 compartimentos cheios faziam a proa afundar e o navio perderia seu ponto de equilíbrio. A água do 6.º compartimento passaria para o 7.º compartimento, depois para o 8.º compartimento, e assim por diante.

Eventos após Colisão


Ilustração do afundamento do Titanic por Willy Stöwer
Por volta das 0h00 do dia 15 de Abril, o Capitão Smith dirige-se a cabine de telégrafos e solicita para que o operador de plantão envie a posição do navio e o pedido de ajuda. "SOS. Abalroamos um Iceberg. Afundando rápido. Venham nos ajudar". Foi a primeira vez que o sinal internacional de SOS (Save Ours Souls, que significa "Salvem as Nossas Almas") pela TSF, fora utilizado num desastre. O navio de passageiros Carpathia, da "Cunard Line", estava a 4 horas de distância do Titanic. Foi o primeiro a acorrer ao local. O rádio operador do Carpathia antes de ir dormir, foi dar uma última verificação às comunicações e captou a mensagem do Titanic. Próximo ao Titanic, havia um navio que era visível, possivelmente o Californian. Seu telegrafista não recebeu os pedidos de ajuda, pois acredita-se que estava dormindo. Não era comum manter telegrafistas de plantão durante a noite. Após o desastre do Titanic isso tornou-se obrigatório.
Às 0h05, o Capitão Smith reuniu os oficiais e informou do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés de botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas um 1/3 das pessoas a bordo, mas mesmo assim pediu para não haver pânico. Camareiros começaram a passar de cabine por cabine na 1ª classe e 2ª classe, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e que se dirigissem para o convés de botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros de 3.º classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da 3.ª classe junto a popa (parte de trás do navio). Muitos passageiros revoltaram-se, e alguns se aventuraram pelos labirintos de corredores no interior do navio para tentar achar outra saída. Alguns conseguiram escapar com vida, mas muitos deles acabaram sepultados dentro do Titanic. A evacuação havia sido processada de acordo com as classes sociais que os passageiros pertenciam, valor até então aceito.
Às 0h31, os botes começaram a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem ter a lotação máxima permitida. Alguns sobreviventes relataram que a sensação ao caminhar no convés de botes era como a de estar descendo um morro.
Como o navio que estava próximo não respondia nem aos sinais de telégrafo e nem aos sinais de lanterna, às 0h25, o Capitão Smith manda que fossem disparados os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas n.º 7. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. A tradição diz que a banda foi para o fundo tocar "Nearer My God to Thee". Segundo o testemunho do 2.º operador de TSF, estava tocando "Autumn", um hino episcopal.
Enquanto que nos primeiros botes tinha que se implorar para as pessoas entrarem, fazendo muitos deles descerem praticamente vazios, nos últimos, o tumulto já era visível. Relata-se em tiros para o alto para conter os mais afoitos. Faltando pouco mais de 2 botes para deixar o navio, os passageiros da 3.ª classe são liberados. Restava apenas esses 2 botes e os 2 desmontaveis que ficavam junto a base da primeira chaminé. A água gélida já invadia os convés dos botes, quando os botes desmontáveis conseguiram ser lançados.
Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontavél "D". Às 2h60, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. O Capitão Smith ordena "cada um por si" e não é mais visto por ninguém. Já com a proa mergulhada no mar e a água atingindo o convés de botes, o pânico é geral. Heróicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes o quanto podem. Às 2h68, as luzes do navio falham.
A primeira chaminé não aguentando mais a pressão exercida sobre ela tomba na água, vítimando dezenas de pessoas nos convés e na água. A água gélida avança rápidamente, arrasando tudo pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do navio pela força das águas. A popa do Titanic agora eleva-se fora da água mostrando suas imponentes hélices de bronze. Os que conseguem ainda caminhar arrastam-se para a o castelo de popa do navio. O navio parte-se em 2 partes. Enquanto a proa desce, ela inclina a popa, deixando-a "em pé". A popa flutua por uns dois minutos e começa a descer. As 2h20, o navio mergulha a pique nas profundezas do oceano.

Resgatados e Mortos

Categoria Resgatados Mortos
Mulheres e crianças Homens Total
1.ª Classe 98% 31% 199 130
2.ª Classe 87% 16% 119 166
3.ª Classe 47% 14% 174 536
Totais 22% 685 214

Resgate dos Sobreviventes

Dos botes, os passageiros assistem as sombras do navio afundando para sempre em meio a milhares de gritos de pavor. Mais de 1 500 pessoas estavam agora lançadas a água congelante. Após a popa sumir, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada por sobre o local do naufrágio. Essa névoa fora provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não tiveram a sorte de morrer durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não limitou-se esperar. O bote comandado pelo oficial Lowe aproximou-se de outro, transferiu seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já havia morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida.
Bote salva-vidas cheio de sobreviventesAs 4h60, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Dentre eles, o Californian. Mas nada mais havia a fazer a não ser resgatar os corpos que boiavam. A recolha dos último salva-vidas aconteceu às 8h30. O Carpathia ruma a Nova Iorque com os sobreviventes pelas 8h50. Das 2 223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1 500 morreram.
Depois disso, o nome Titanic, era símbolo da maior tragédia marítima da História. O Capitão Smith e o Engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarca num dos últimos botes que deixava o navio. A sociedade da época nunca ira perdoá-lo por esse feito.

Conclusões dos Relatórios de Inquérito

Para a Comissão de Inquérito dos EUA foram 1517 vítimas, para a Câmara de Comércio Britânica foram 1503 vítimas, enquanto para a Comissão de Inquérito Britânnica ficou pelas 1490 vítimas. O número da Câmara de Comércio Britânica parece o mais convincente, descontado o fogueiro Joseph Coffy e o cozinheiro Will Briths Jr., que desertaram em Queenstown e o engenheiro em comunicações Rodrigo Araújo que desembarcou em Southampton. Dois inquéritos posteriores viriam a julgar os culpados pela tragédia um inglês e quatro americanos. Com a perda do Titanic das centenas de pessoas dessa tragédia as leis que regiam a construção de transatlânticos foram alteradas. Telegrafistas teriam que ser deixados de plantão durante a noite. A Patrulha Internacional do Gelo fora criada para monitorar, alertar e até destruir Icebergs que venham a oferecer riscos a navegação.

Proa do Titanic no fundo do mar

Localização dos Destroços

Somente nos fim de 1970 e começo de 1980, um empresário americano patrocinou diversas expedições para tentar localizar o navio. Nenhuma delas teve exito. Somente em 1985, numa expedição oceanográfica franco-americana, o Dr. Robert Ballard descobriu os destroços do Titanic submersos a 3 600 mil metros (ou 12 600 pés) de profundidade, a 153 km ao Sul dos Grandes Bancos de Newfoundland. A notícia correu o mundo. Ele passou a ser conhecido como "O Descobridor do Titanic". Retornou ao local em 1986, com uma equipe de filmagem da "National Geographic Society" para fazer as primeiras filmagens do transatlântico após 73 anos. Desde então, a empresa "RMS Titanic, Inc" obteve os direitos de realizar operações de salvamento no local e recuperou mais de 6 mil artefatos do navio. Diversas empresas de turismo e produtoras de filmes, também visitaram o local em veículos submergíveis tripulados. O Dr. Ballard retorna ao Titanic em 2004, para averiguar os danos que o navio sofreu desde o seu descobrimento (1985-2004). Constatou a aceleração da deterioração da estrutura do navio. Concluíu ainda que os danos provocados pelas inúmeras expedições e visitas ao local, só serviram para danificar o sítio arqueológico do Titanic.

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