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Como montar um PC - parte 19: Expansões de hardware

fonte:http://www.laercio.com.br/

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OBRIGADO

Hardware novo, software novo

Expansão é instalar hardware novo. Mais memória, processador mais veloz, disco de maior capacidade. Não é comum alguém fazer o contrário, como usar softwares modernos em PCs antigos, de configurações obsoletas, ou melhorar a configuração de hardware de um PC para usar softwares antigos. Um software antigo pode funcionar bem em PCs de configurações ultrapassadas. O Windows 95 pode funcionar bem um um PC 486 com 8 MB de memória, por exemplo. Quem usa programas antigos raramente terá necessidade de melhorar seu hardware. Por isso este capítulo é baseado no Windows ME e no Windows 2000. Usuários do Windows 98 também poderão utilizá-lo, pois é muito parecido com o Windows ME. Já os usuários do Windows 95 encontrarão algumas diferenças no processo de instalação, mas não a ponto de atrapalharem as suas instalações.

Esquema geral de instalação de drivers

Muitas pessoas falam mal do Windows. Não vamos entrar na discussão de prós e contras, mas sem dúvida algumas vantagens importantes foram incorporadas. Uma delas é a maior facilidade de instalação de dispositivos de hardware. Do ponto de vista do sistema operacional e instalação de drivers, instalar um modem é algo parecido como instalar uma placa de som ou uma placa de rede. Todas as instalações seguem um sistema geral de instalação de drivers. É claro que existem diferenças físicas e de configuração entre os diversos dispositivos que podemos instalar. De um modo geral, a instalação consiste em quatro etapas:
1) Detecção do dispositivo
2) Instalação dos drivers
3) Ajustes nas configurações
4) Instalação de utilitários
As etapas 3 e 4 variam muito de um dispositivo para outro, mas as duas primeiras etapas são bastante parecidas. Em relação à deteção do dispostivo, três situações podem ocorrer:
a) O dispositivo Plug and Play é detectado e seus drivers são instalados
b) O dispositivo Plug and Play é detectado mas o Windows não tem drivers
c) O dispositivo não é Plug and Play e não é detectado automaticamente
No caso A, o dispositivo estará pronto para funcionar, mas é possível que com os drivers que acompanham o Windows não seja obtida a eficiência máxima. Por exemplo, muitas placas de vídeo são detectadas simplesmente como VGA. É preciso instalar os drivers corretos para que a placa possa funcionar corretamente. Existe também um caso crônico de placas com chips da Trident, que em muitos casos ficam limitadas a apenas 256 cores. É preciso instalar os drivers do fabricante para que a placa funcione com todos os seus recursos.
No caso B, o dispositivo é detectado, porém o Windows não possui os drivers apropriados. Esses dispositivos constarão com um símbolo “?” no Gerenciador de Dispositivos. Neste caso é preciso instalar os drivers, normalmente fornecidos em um disquete ou CD que acompanha o dispositivo de hardware. Muitas vezes esses drivers estão desatualizados e é preciso obter a versão mais recente no site do fabricante, via Internet.
No caso C, quando instalamos dispositivos antigos que não são Plug and Play, o Windows não toma conhecimento da existência do novo hardware. É o que ocorre quando usamos um monitor antigo, que aparece como “Desconhecido” ou “Padrão”. Temos que indicar manualmente a marca e o modelo do monitor para usá-lo corretamente. Impressoras antigas também não serão detectadas, será preciso usar o comando Adicionar Impressora. Placas de expansão antigas, produzidas antes de 1995 e que não têm o recurso Plug and Play também não serão reconhecidas de forma automática. Será preciso usar o comando Adicionar novo Hardware para que funcionem. Também neste caso, é possível que o Windows possua os drivers apropriados, ou que não os possua, tornando necessário usar os drivers do fabricante.
Em todos os exemplos de instalação que veremos a seguir, você verá que as etapas A e B são bastante parecidas. Em cada caso abordaremos detalhes sobre as etapas C e D, que são particulares para cada tipo de dispositivo.  
Figura 14.1
Gerenciador de dispositivos do Windows ME.
 
 
 
A figura 1 mostra o Gerenciador de Dispositivos do Windows ME. Dispositivos que não tiveram drivers instalados aparecem com um símbolo “?”, na seção “Outros dispositivos”. Isto ocorre também quando instalamos uma nova placa em um PC que já possui o Windows instalado. A placa poderá ser detectada, mas se o Windows não tiver drivers, aparecerá na seção “Outros dispositivos”, sem drivers instalados. Existem exceções a esta regra. Interfaces de rede detectadas porém sem drivers poderão constar na seção de Adaptadores de rede, o mesmo ocorrendo com modems e placas de vídeo. De qualquer forma, sempre aparecerão com uma indicação de erro.  
Figura 14.2
Gerenciador de Dispositivos do Windows 2000.
 
 
 
Na figura 2 vemos o Gerenciador de Dispositivos do Windows 2000, onde encontramos basicamente as mesmas informações da versão do Windows ME.
Quando um dispositivo novo é instalado em um PC no qual o Windows já estava instalado (ou seja, o dispositivo não estava presente durante a instalação do Windows, foi instalado depois), ele constará no Gerenciador de Dispositivos de uma das formas que acabamos de mostrar. Veremos agora como fazer a instalação dos drivers.

Atualizando um driver no Windows ME

Este processo é usado tanto para instalar drivers para dispositivos que estão sem driver instalado, ou para substituir um driver antigo por um novo. A partir do Gerenciador de Dispositivos, aplicamos um clique duplo no dispositivo para o qual queremos instalar ou atualizar o driver. No quadro de propriedades apresentado, selecionamos a guia Driver (figura 3) e clicamos no botão Atualizar Driver.  
Figura 14.3
Atualizar driver no Windows ME.
 
 
 
Entrará em ação o Assistente para atualização de driver, mostrado na figura 4. Note que este assistente também é exibido durante a inicialização do Windows, quando um novo dispositivo é detectado pela primeira vez. Se clicarmos em Cancelar, o dispositivo ficará sem driver e constará com “?” no Gerenciador de Dispositivos. Podemos a qualquer momento usar o processo aqui mostrado para chegar novamente ao Assistente para atualização de driver, e assim instalar os seus drivers.
Figura 14.4
Assistente para atualização de driver.
 
 
 
Este assistente pode operar em dois modos: automático e avançado. Veremos inicialmente o modo automático. Para isto usamos a opção “Procurar automaticamente por um driver melhor” e clicamos em Avançar. Antes de usar Avançar devemos colocar o disquete ou CD-ROM que acompanha do dispositivo, para que sejam obtidos os seus drivers.  
Figura 14.5
Procurando os drivers.
 
 
 
Isto fará com que seja feita a busca de drivers inicialmente no disquete (caso exista um no drive A), depois no drive de CD-ROM (caso exista um presente), e finalmente na lista de drivers nativos do Windows. O assistente poderá encontrar um único driver compatível, que será automaticamente instalado. Se forem encontrados mais de um driver compatível, o assistente avisará, como vemos na figura 6. Podemos usar a opção “Instalar um dos outros drivers” e clicar em Exibir lista para escolher o driver desejado, normalmente o mais recente.  
Figura 14.6
Para escolher um dos drivers compatíveis.
 
 
 
Será apresentada uma lista de drivers compatíveis, como a que vemos na figura 7. Normalmente escolhemos o driver mais recente.  
Figura 14.7
Selecionando o driver.
 
 
 
Este é o processo automático de instalação de driver. Podemos ainda usar o processo manual, no qual podemos especificar um diretório para a procura do driver, ou então escolher manualmente a partir de uma lista de marcas e modelos. Para isso, assim que o Assistente para atualização de driver for apresentado (figura 8), usamos a opção “Escolher o local do driver”.  
Figura 14.8
Método alternativo de instalação de driver.
 
 
 
Será então apresentado o quadro da figura 9. Temos aqui duas modalidades. A primeira é usar a opção “Procurar por um driver melhor...”. Ao usarmos esta opção, podemos indicar se queremos fazer a busca no disquete ou CD-ROM, e ainda indicar o drive e o diretório onde a busca deve ser feita. Este método é usado, por exemplo, quando fazemos o download do driver a partir da Internet e descompactamos os arquivos em um diretório temporário.  
Figura 14.9
Indicando o local do driver.
 
 
 
A partir daí a busca dos drivers será idêntica à do modo automático. Poderá ser encontrado apenas um, ou vários drivers compatíveis. Usamos o botão Exibir lista para escolher o driver a ser usado.
Figura 14.10
Para escolher o driver.
 
 
 
A segunda modalidade avançada consiste em usar a opção “Exibir uma lista de todos os drivers...”, como vemos na figura 11.  
Figura 14.11
Para escolher o driver a partir de uma lista.
 
 
 
Será então apresentado um quadro com a lista dos drivers já instalados no Windows, compatíveis com o dispositivo (figura 12). Podemos escolher o driver nesta lista, ou então clicar em “Mostrar todos os itens de hardware”.  
Figura 14.12
Lista de drivers compatíveis.
 
 
 
Isto fará com que seja apresentada uma lista de marcas e modelos (figura 13). A parte esquerda é uma lista de fabricantes. A parte direita mostra uma lista de modelos do fabricante selecionado.  
Figura 14.13
Lista de marcas e modelos.
 
 
 
Ainda podemos usar nesta lista o botão Com disco, através do qual buscamos o driver em um disquete, CD ou em diretórios do disco rígido. Este botão é redundante, mas foi mantido para compatibilidade com o processo de instalação do Windows 95 e 98.  

Atualizando drivers no Windows 2000

O processo de instalação de drivers no Windows 2000 é muito similar ao usado no Windows ME. A partir do Gerenciador de Dispositivos, aplicamos um clique duplo no dispositivo para o qual queremos instalar o driver. No quadro apresentado, selecionamos a guia Driver (figura 14). Clicamos então no botão Atualizar Driver.  
Figura 14.14
Propriedades do dispositivo.
 
 
 
Entrará em ação o Assistente para atualização de Driver, mostrado na figura 15.  
Figura 14.15
Assistente para atualização de driver.
 
 
 
Será apresentado o quadro da figura 16, onde podemos escolher o modo automático e o modo manual. Esses modos são similares aos já apresentados para o Windows ME. Para escolher o modo automático, marcamos a opção “Procurar por um driver adequado para o dispositivo”.  
Figura 14.16
Selecionando o modo automático.
 
 
 
Será apresentado o quadro da figura 17, onde podemos especificar a busca em disquete ou CD-ROM, ou ainda indicar um drive e diretório específico.  
Figura 14.17
Indicando onde o driver deve ser procurado.
 
 
 
Observe na figura 17 que existe uma diferença sutil entre a instalação automática do Windows ME e do Windows 2000. No Windows ME, é feita a busca em disquete e CD-ROM, mas no Windows 2000 podemos especificar um outro local, coisa que no Windows ME só ocorre quando fazemos a instalação manual. O assistente fará a busca dos drivers nos locais indicados (figura 18).  
Figura 14.18
Procurando os drivers.
 
 
 
Após encontrar os drivers, poderemos fazer a escolha, caso exista mais de uma versão compatível. O quadro seguinte traz informações sobre a assinatura digital do driver. Ele indicará se o driver foi testado pela Microsoft. Todos os fabricantes podem enviar seus produtos e drivers para serem homologados pela Microsoft, mas por uma razão ou outra, nem sempre o fazem. O driver do nosso exemplo não possui assinatura digital válida, ou seja, não é garantido pela Microsoft. Isto não significa que o driver não irá funcionar, mas apenas que não foi homologado pela Microsoft.
Figura 14.19
Informações sobre a assinatura digital do driver encontrado.
 
 
 
Terminada a instalação, poderá ser apresentada uma mensagem do fabricante, como vemos na figura 20.  
Figura 14.20
Mensagem do fabricante do dispositivo de hardware instalado.
 
 
 
Ao término da instalação, o Assistente para atualização de driver apresentará o quadro da figura 21. Para vários tipos de dispositivos, o Windows 2000 precisa ser inicializado para que as mudanças tenham efeito.  
Figura 14.21
É preciso reiniciar o computador.
 
 
 
O método manual (segunda opção na figura 16) permitirá escolher diretamente o driver a partir de uma lista. A lista básica apresenta apenas os drivers já presentes no sistema e compatíveis com o hardware (figura 22).  
Figura 14.22
Usando o método manual.
 
 
 
Podemos entretanto marcar no quadro da figura 22, a opção “Mostrar todo o hardware”. O quadro apresentará uma lista de marcas e modelos, similar à do Windows ME, como vemos na figura 23. Podemos ainda usar o botão Com disco para obter o driver de um outro local qualquer.  
Figura 14.23
Escolhendo o driver a partir de uma lista de marcas e modelos.
 
 
 

Instalação de dispositivos não detectados

O Windows é capaz de detectar vários dispositivos de hardware, mesmo que não sejam Plug and Play, durante o seu processo de instalação. Esta detecção nem sempre funciona, e algumas vezes temos que repetir manualmente o processo de instalação. Quando um dispositivo de hardware não Plug and Play (dispositivos de legado) é adicionado ao computador depois que o Windows está instalado, sua detecção não é feita automaticamente. Precisamos “avisar” ao Windows que existe este novo dispositivo. Isto é feito com o comando Adicionar Novo Hardware, no Painel de Controle. Entrará em ação o Assistente para adicionar novo hardware, como vemos na figura 24 (Windows ME). No Windows 2000, o processo é parecido.
Figura 14.24
Assistente para adicionar novo hardware do Windows ME.
 
 
 
O assistente começará detectando novos dispositivos Plug and Play. Como todos os dispositivos Plug and Play são detectados sempre que o Windows é iniciado, aqui aparecerão apenas dispositivos PnP que ainda não estejam com drivers instalados.  
Figura 14.25
O assistente começa procurando por dispositivos PnP que estejam sem drivers.
 
 
 
A seguir é feita a busca por dispositivos de legado. Podemos deixar que o assistente procure por esses dispositivos, ou indicar manualmente a marca e o modelo do dispositivo instalado.  
Figura 14.26
Será feita a busca de dispositivos de legado.
 
 
 
A figura 27 mostra a detecção de dispositivos de legado em andamento. Esta deteção pode ser bastante demorada, e pode fazer o computador travar em alguns casos. Devemos fechar todos os programas durante este processo.  
Figura 14.27  
Detecção de dispositivos de legado.
 
 
 
Quando um dispositivo de legado é encontrado, entrará em ação o assistente para instalação de driver, que opera da mesma forma como mostramos na instalação de drivers para dispositivos Plug and Play.
Como a detecção de dispositivos de legado é demorada, pode fazer o computador travar e nem sempre consegue detectar o hardware corretamente, é na verdade mais recomendável abrir mão da detecção automática, usando a segunda opção na figura 28.  
Figura 14.28
Descartando a detecção automática.
 
 
 
Será apresentada uma lista de tipos de hardware, como vemos na figura 29. Devemos selecionar a categoria e clicar em Avançar.
Figura 14.29
Selecionando o tipo de hardware.
 
 
 
Em função do tipo de hardware escolhido, será apresentada uma lista de marcas e modelos. Se selecionarmos, por exemplo, o item Adaptadores de rede, a lista terá do lado esquerdo, fabricantes de produtos de rede, e no lado direito, modelos de adaptadores do fabricante selecionado, como vemos na figura 30.
Figura 14.30
Lista de marcas e modelos.
 
 
 
O Windows possui drivers nativos para todos os tipos de hardware indicados na sua lista. Quando o tipo de hardware não aparece na lista, temos ainda a opção de clicar no botão Com Disco e usar um driver fornecido pelo fabricante do hardware.
Uma das principais características dos dispositivos Plug and Play é que o Windows é capaz de gerenciar e distribuir os recursos de hardware necessários, como endereços de E/S, linhas de interrupção (IRQ) e canais de DMA. Dispositivos de legado, ou seja, “não Plug and Play”, também usam esses recursos de hardware, mas eles precisam ser indicados manualmente pelo técnico ou usuário que faz a sua instalação. A figura 31 mostra os recursos que o Assistente de instalação de hardware destinou à placa recém instalada. São parâmetros provisórios. É preciso ainda verificar através dos jumpers da placa instalada, quais recursos de hardware (no caso, endereços de E/S e linhas de IRQ). Em função disso, usamos o Gerenciador de Dispositivos, selecionamos as propriedades do dispositivo, onde encontraremos a guia Recursos, com a qual podemos alterar os valores de IRQ, DMA e endereços de E/S.
Figura 14.31
Recursos de hardware destinados ao dispositivo de legado.
 
 
 

Monitores e placas de vídeo

A maioria das placas tem seus drivers instalados como mostramos na última seção, entretanto certos tipos de hardware são configurados de forma diferente. Exemplos típicos são os monitores, placas de vídeo e impressoras.
Os monitores são sempre indicados como presentes no computador, mesmo que não tenham sido detectados e mesmo que o Windows não consiga identificar a marca e o modelo, já que sua presença é obrigatória. É como Windows dissesse “eu não sei se é verdade, mas tem um monitor ligado neste PC”. A indicação da marca e o modelo correto, bem como a instalação dos drivers, pode ser feita pelo Gerenciador de Dispositivos. Clicamos no monitor, selecionamos a guia Driver e usamos o botão Atualizar Driver. Daí em diante o procedimento é o mesmo dos demais dispositivos de hardware, mostrados na seção anterior. Tanto no Windows ME como no Windows 2000, podemos também chegar ao assistente de atualização do driver para o monitor, através do quadro de propriedades de vídeo. Para chegar a este quadro, usamos Painel de Controle / Vídeo, ou então clicamos na área de trabalho do Windows com o botão direito e no menu escolhemos a opção Propriedades. Em qualquer dos casos, selecionamos a guia Configurações e clicamos no botão Avançadas.  

Figura 14.32 - Atualizando o driver do monitor no Windows 2000.
No quadro apresentado, selecionamos a guia Monitor e clicamos em Propriedades (Windows 2000) ou em Alterar (Windows ME). A figura 32 mostra o procedimento no Windows 2000. Usando o botão Propriedades, chegamos ao quadro de propriedades do monitor, onde selecionamos a guia Driver e podemos usar o botão Atualizar Driver.
As placas de vídeo também são sempre indicadas no sistema, mesmo que o Windows não consiga detectar sua marca e modelo. Neste caso são indicadas como Adaptador gráfico padrão VGA. É preciso usar o método usual para instalação de drivers, já apresentado neste capítulo. Para instalar o driver correto, usamos o mesmo processo já mostrado para o monitor. Chegando à guia de Configurações do quadro de propriedades de vídeo, clicamos em Avançadas. No quadro apresentado, selecionamos a guia Adaptador e clicamos em Propriedades (Windows 2000) ou Alterar (Windows ME). No caso do Windows 2000, será apresentado um quadro onde selecionamos a guia Driver e usamos o botão Atualizar driver (figura 33).  

Figura 14.33 - Atualizando o driver da placa de vídeo no Windows 2000.

Impressoras

Impressoras são instaladas através do comando Adicionar impressora, encontrado na Pasta de Impressoras. Podemos chegar a esta pasta de várias formas, entre as quais, Painel de Controle / Impressoras e Iniciar / Configurações / Impressoras. A partir daí o processo é bastante semelhante, tanto no Windows ME como no Windows 2000. A figura 34 mostra a pasta de impressoras no Windows 2000.
Figura 14.34
Pasta de impressoras do Windows 2000.
 
 
 
Ao usarmos o comando Adicionar impressora, entrará em ação o Assistente para adicionar impressora (figura 35), que começará perguntando se a impressora a ser instalada é local (ligado no próprio computador) ou de rede (ligada em um outro PC de uma rede). Vamos mostrar a instalação de uma impressora local.  
Figura 14.35
Adicionando uma impressora local.
 
 
 
O Assistente procurará por impressoras ligadas nas portas seriais e paralelas. Note que antes de iniciar este processo, é preciso que a impressora esteja ligada. Na figura 36 vemos que foi detectada uma impressora Epson Stylus Color II.  
Figura 14.36
Impressora detectada.
 
O Assistente perguntará se desejamos imprimir uma página de teste. É recomendável responder SIM, pois estaremos testando a funcionalidade da impressora recém instalada.  
Figura 14.37
Para imprimir página de teste.
 
 
 
Terminada a instalação, a nova impressora constará na Pasta de Impressoras, como vemos na figura 38.  
Figura 14.38
Impressora já instalada.
 
 
 
Quando uma impressora não é detectada pelo assistente, podemos selecioná-la a partir de uma lista de marcas e modelos, um processo semelhante ao de outros dispositivos de hardware.
A instalação de impressoras no Windows 2000 é bem parecida com a do Windows ME. Impressoras Plug and Play são detectadas quando o Windows ME é iniciado. Se não forem detectadas, usamos o comando Adicionar Impressora, encontrado na pasta de impressoras. Entrará em ação o Assistente para adicionar novo hardware, e o processo é semelhante ao de outros tipos de hardware.

Usando programas de instalação de drivers

Os processos de instalação e atualização de drivers mostrados até agora são o padrão do Windows. Muitos fabricantes entretanto optam por utilizar outros métodos de instalação. Eles fornecem programas que fazem automaticamente a instalação dos drivers. Em muitos casos esses programas, além de instalarem os drivers, instalam também utilitários. Esses utilitários podem ficar em um menu independente (Iniciar / Programas / etc. ) ou serem incorporados na forma de guias nos quadros de propriedades do dispositivo. A figura 39 mostra esses “utilitários” adicionados na forma de novas guias no quadro de propriedades de vídeo, criadas durante a instalação do software da placa Voodoo 3 3000.  
Figura 14.39
Novas guias, no quadro de propriedades de vídeo, adicionadas pelo programa de instalação da placa de vídeo.
 
 
 

Instalando dispositivos USB

Dispositivos USB são de instalação extremamente simples. As portas USB irão substituir em futuro próximo, as antigas portas seriais e paralelas, além da interface de jogos. Já podemos encontrar no mercado, diversos modelos de mouse, teclados, joysticks, impressoras, scanners e dispositivos de armazenamento no padrão USB. Para ilustrar a instalação de dispositivos USB, vamos apresentar a instalação de um gravador de CD-R e CD-RW no padrão USB.
O gravador que usaremos como exemplo neste artigo é um modelo da QPS (Quality Performance Service), gentilmente cedido pela empresa Escori Informática (www.gravador.com.br), situada em Belo Horizonte e que tem contribuído com o nosso site e nosos livros, emprestando equipamentos para avaliação e elaboração de artigos técnicos.  
Figura 14.40
Gravador de CD-R/CD-RW USB.
 
 
A figura 40 mostra o gravador. Trata-se de um drive produzido pela Mitsumi, modelo 4802TE. A QPS adquire este drive da Mitsumi e adiciona a interface USB e o gabinete, software, manuais e adaptador de alimentação (figura 41).  
Figura 14.41
Gravador e acessórios.
 
 
 
Todos os PCs modernos possuem interfaces USB. Infelizmente muitos deles (modelos AT) possuem esta interface mas não são fornecidos com os conectores que dão acesso a ela. Nesses casos a interface USB fica inacessível e inutilizada. Para casos como este, o gravador deve ser comprado juntamente com uma placa de expansão PCI, dotada de interfaces USB, permitindo assim a conexão deste gravador e outros dispositivos USB.
A figura 42 mostra os conectores presentes no cabo USB que acompanha este drive. O conector da esquerda deve ser ligado ao drive, e o da direita, de aspecto mais "achatado", deve ser ligado na interface USB.  
Figura 14.42
Conectores USB.
 
 
 
A figura 43 mostra os conectores existentes na parte traseira de uma placa de CPU padrão ATX. Na parte traseira do gabinete temos acesso aos conectores para teclado, mouse, conectores da COM1 e COM2, conector da porta paralela e dois conectores USB.  
Figura 14.43
Conectores na parte traseira de uma placa de CPU ATX.
 
 
 
Ligamos o cabo USB em uma das interfaces USB disponíveis no computador, como mostra a figura 44.
Figura 14.44
Ligando o drive em uma interface USB do computador.
 
 
 
No drive devemos ligar o outro conector do cabo USB, e ainda o conector de alimentação, como vemos na figura 45.
Figura 14.45
Conexões no drive.
 
 
 
Ao ligarmos o computador, o Windows detectará o gravador e passará à instalação dos seus drivers. Vemos na figura 46 que foi detectado o "Que! Drive USB". Clicamos em Avançar.
Figura 14.46
O Windows detectou o gravador.
 
 
 
No quadro da figura 47, devemos marcar a opção "Especificar um local" e usar o botão Procurar para selecionar o drive e diretório onde os drivers estão localizados. No caso deste gravador, os drivers estão no diretório QUE!\WinDrivers. Clicamos agora em Avançar. Note que este gravador é capaz de ler CDs, mas não podemos usá-lo neste momento para fazer a instalação dos seus drivers, já que ainda não está operacional. O PC precisa portanto ter um outro drive de CD-ROM em funcionamento. Uma opção para PCs que não possuem drive de CD-ROM é copiar os drivers para um disquete, utilizando um outro computador que possua drive de CD-ROM.  
Figura 14.47
Indicando a localização dos drivers.
 
 
 
Na figura 48 vemos que os drivers foram encontrados e que o Windows está pronto para fazer a instalação.  
Figura 14.48
O Windows está prestes a instalar os drivers.
 
 
 
Terminada a instalação dos drivers, o Windows detecta mais um dispositivo, o USB Bridge Module, necessário ao funcionamento da interface USB. Este driver não estava instalado porque o PC não possuía até então, dispositivos USB. Os drivers para este dispositivo podem ser também encontrados no diretório QUE!\WinDrives do CD-ROM que acompanha o gravador.  
Figura 14.49
O Windows detectou o USB Bridge Module.
 
 
 
Terminada a instalação dos drivers, o drive USB passará a constar no Gerenciador de Dispositivos, na chave "Universal serial bis controller", como vemos na figura 50.
Figura 14.50
Drive USB no Gerenciador de Dispositivos.
 
 
 
O drive também aparecerá no Windows Explorer e na janela Meu Computador, como vemos na figura 51. No nosso exemplo, o drive de CD-ROM já existente no computador recebe a letra E, e o gravador USB recebe a letra F. Neste momento podemos usar o gravador para todas as operações normalmente realizadas por um drive de CD-ROM. Para fazer gravações de CD-R e CD-RW temos que instalar os utilitários apropriados para este fim.
Figura 14.51
O drive na janela Meu Computador.
 
 
 
O próximo passo é a instalação do software de gravação que acompanha o produto, o Adaptec Easy CD Creator. A partir daí, a utilização deste gravador é idêntica à de qualquer outro gravador.
Este drive tem a especificação de velocidade 8x4x2, ou seja, faz leitura em 8x, gravação de CD-R em 4x e gravação de CD-RW em 2x. Note que este é apenas um exemplo de gravador que usa o padrão USB. Existem ainda gravadores que usam interfaces IDE, SCSI e paralela, além de modelos com velocidades de leitura e gravação mais elevadas.

Atualização do BIOS

Com o passar dos anos, novas tecnologias de hardware são introduzidas, e freqüen­temente precisam de suporte de software. Este é o papel dos drivers, que são adici­onados ao sistema operacional, fazendo com que novos dispositivos passem a ser suportados. De um modo geral, impressoras, placas de som, controladoras SCSI, drives de CD-ROM, placas de vídeo e demais dispositivos, necessitam de drivers que habilitam o seu funcionamento no sistema operacional Windows.
Existem entretanto determinados recursos que não podem ser habilitados por um driver, pois precisam entrar em funcionamento antes mesmo do sistema operacio­nal ser carregado na memória. Este é o caso da função LBA, introduzida nos BIOS há alguns anos atrás. Antes disso, os BIOS não conseguiam reconhecer integral­mente discos rígidos com mais de 504 MB, devido a uma restrição na função INT 13 do BIOS, que limitava qualquer disco IDE a no máximo 1024 cilindros, 16 ca­beças e 63 setores. Para resolver o problema, fabricantes de discos rígidos passaram a fornecer junto com seus produtos, um disquete com um software (EZ Drive ou Disk Manager) que era carregado na memória a partir da trilha zero do disco, antes mesmo da entrada do sistema operacional, fazendo com que discos de maior capa­cidade pudessem ser acessados. Logo depois disso, os fabricantes de BIOS fizeram alterações que passaram a incluir a função LBA. Placas de CPU mais novas passa­ram a permitir o acesso a discos superiores a 504 MB, sem a necessidade de uso de programas como o EZ Drive ou o Disk Manager.
Periodicamente os fabricantes de BIOS introduzem modificações visando reconhecer corretamente processadores novos. É o caso, por exemplo, do correto reconhecimento do AMD K6-III em placas originalmente projetadas para o AMD K6-2, e o reconhecimento do Celeron em placas para Pentium II. Antes dessas atualizações, os processadores novos são reconhecidos como modelos antigos. Outra altera­ção que os BIOS sofreram é o suporte a discos IDE com mais de 8,4 GB, uma ou­tra limitação que foi criada quando a função LBA tornou possível ultrapassar o li­mite de 504 MB.
Com novas tecnologias surgindo a todo momento, e muitas delas necessitando de suporte do BIOS, os fabricantes resolveram utilizar nas placas de CPU, um tipo de ROM especial para o armazenamento do BIOS. É a Flash ROM. Trata-se de uma ROM que pode ser eletricamente reprogramada pelo usuário, através de programas apropriados. Desta forma, o usuário pode obter através da Internet, a última versão para o BIOS da sua placa de CPU e fazer a sua gravação, caso necessário.
A reprogramação do BIOS não deve ser feita com aquela vontade de quem sempre quer usar a última versão de qualquer software. É uma facilidade que os fabricantes de placas de CPU oferecem para ser usada apenas em caso de problemas. Mesmo assim é aconselhável fazer uma cópia do BIOS original em um arquivo.
Para reprogramar o BIOS, é preciso obter o seguinte software:
·         Um programa gravador de Flash ROM
·         A última versão do BIOS da sua placa de CPU
Ambos os softwares podem ser obtidos no site do fabricante da sua placa de CPU. Se você não sabe qual é, não se preocupe, existem formas de des­cobrir. Uma boa forma é ir diretamente a um site especializado em upgrades de BIOS:
A figura 52 mostra esta página. Lá você encontrará o item BIOS Utilities, onde exis­tem alguns programas para gravação de BIOS:
·         AMIFLASH: para gravar BIOS AMI
·         AWDFLASH: para gravar BIOS Award
·         Uniflash: programa genérico para gravação de BIOS
·         CTFlash: outro programa genérico para gravação de BIOS
Aconselhamos que seja dada preferência ao uso dos programas AMIFLASH e AWDFLASH, pois são também oferecidos em sites de vários fabricantes de placas de CPU.  
Figura 14.52
Página especializada em atualizações de BIOS.
 
 
 
Neste site encontramos uma extensa lista de 150 fabricantes de placas de CPU e placas de expansão. Este site não contém apenas upgrades de BIOS, mas também links para páginas de fabricantes de modems e outras placas que permitem upgrades de Flash ROM. Ao selecionarmos um fabricante de placas de CPU, é apresentada uma lista com todos os modelos de placas de CPU para os quais o site tem atualização de BIOS. Na maioria dos casos, este site não tem o ar­quivo com o BIOS propriamente dito, mas links para os sites dos fabricantes, de onde você poderá fazer o download do BIOS que precisa. Digamos por exemplo que a sua placa seja uma ATC-5000, fabricada pela A-Trend (esta informação está no manual da sua placa de CPU, ou então aparece na tela quando o computador é ligado). Selecione A-Trend, e será apresentada uma página com diversos modelos de placas de CPU. Clique no modelo desejado para fazer o download do BIOS. Em alguns casos, isto fará com que seja acessado o site do fabricante da placa, no qual você poderá procurar o BIOS para atualização.

Identificando o fabricante e o modelo da placa de CPU

Como vemos, para fazer um upgrade de BIOS, é preciso saber qual é o modelo, e qual é o fabricante da placa de CPU. Em muitos casos, essas informações não estão explícitas no manual da placa de CPU. Felizmente, é possível descobrir esta infor­mação de forma indireta, graças a números de identificação que são colocados na tela quando o computador é ligado. De posse desses números, clique no item BIOS Numbers na página principal deste site (figura 52). Serão apresentadas explicações que permitem identificar o fabricante e o modelo da placa de CPU.
Digamos que durante o boot seja apresentada, na parte inferior da tela, a seguinte informação:
06/30/97 - i430TX-2A59IA29C-00
Este é um típico número de BIOS Award:
2A59I: Indica o chipset i430TX
A2: Indica o fabricante, A-Trend
9C: Indica o modelo, ATC-5000
A página apresenta extensas tabelas que identificam o chipset, os fabricantes e os modelos de algumas centenas de placas de CPU. Existem ainda links para todos os fabricantes mencionados.
Placas de CPU com BIOS AMI apresentam uma identificação um pouco diferente, como:
51-0102-1101-00111111-101094-AMIS123-P
A terceira seqüência de números, 1101, indica que a placa é fabricada pela Sunlogix Inc. Existe também uma extensa lista de números de BIOS para vários modelos de placas, de vários fabricantes. Esta mesma página oferece também os programas CTBIOS e CTPCI, que des­cobrem e informam o chipset, fabricante e modelo da placa de CPU. Veja por exemplo, na figura 53, as informações apresentadas pelo programa CTBIOS. Data do BIOS, fabricante do BIOS, fabricante da placa de CPU, modelo, chipset e ainda o endereço do fabricante na Internet. Tanto o CTBIOS como o CTPCI devem ser usados no modo MS-DOS, e não sob o ambiente Windows, ou seja, é preciso executar o boot com um disquete de MS-DOS para então usar esses programas.

Figura 14.53 - Informações apresentadas pelo programa CTBIOS.
OBS: Atualmente os melhores programas para identificação da placa mãe são:
HWINFO32 (www.hwinfo.com)
Everest (www.lavalys.com)
Observe no exemplo da figura 53 que foi encontrado o fabricante FIC, cujo site está em www.fic.com.tw. Apesar de muitas informações estarem em alemão, é possível encontrar dados úteis, como a data do BIOS e o seu identificador (Award ID String). Este número também serve para identificar o chipset e o fabricante da placa de CPU. Por exemplo, 6A6LM indica que o chipset é o Via KT-133. O código F0 indica que o fabricante é a FIC. Clicando no fabricante, será apresentada uma lista com vários modelos de placas de CPU do fabricante selecionado, e links para as versões atuais dos seus BIOS.
Na verdade, apenas o programa CTBIOS seria suficiente para chegar até aqui. Este programa identifica o fabricante e o modelo da placa de CPU e fornece o endereço do fabricante na Internet. Chegando até lá, você obtém o BIOS propria­mente dito, e ainda programas para gravação, como o AMIFLASH e o AWDFLASH.

Upgrade de BIOS Award

Para reprogramar um BIOS Award, devemos usar o programa AWDFLASH.EXE. Devemos antes executar um boot no computador, usando a opção Somente Prompt do Modo de segurança. Copiamos para um mesmo diretório, o programa AWDFLASH.EXE e o arquivo que será gravado, já no formato BIN. Em geral, os BIOS são transmitidos pela Internet no formato ZIP, e você deve descompactá-los antes de fazer a gravação. No nosso exemplo, o arquivo com o BIOS, já descom­pactado, é o 5000V106.BIN. O programa AWDFLASH começa apresentando o quadro da figura 54, no qual pergunta qual é o arquivo que contém o BIOS a ser gravado. Usamos então 5000V106.BIN.  
Figura 14.54
Fornecendo o nome do arquivo que contém o BIOS a ser gravado.
 
    
Figura 14.55
Para gravar o BIOS original em um arquivo.
 
 
A seguir o programa pergunta se queremos gravar em um arquivo, o conteúdo do BIOS original, como mostra a figura 55. É altamente recomendável fazer esta gra­vação, o que nos permitirá voltar atrás em caso de problemas.
Na figura 56, digitamos o nome do arquivo que irá armazenar o conteúdo do BIOS antigo. Como nosso antigo BIOS era o de versão 1.04, chamaremos o arquivo de 5000V104.BIN.  
Figura 14.56
O BIOS antigo já foi copiado.
 
 
Logo depois que termina a gravação do BIOS antigo em um arquivo, o programa pergunta se desejamos reprogramar o BIOS com o arquivo novo (no nosso caso, 5000V106.BIN). Respondemos que SIM, e depois de alguns segundos, estará com­pletada a gravação. O quadro mostrado na figura 57 nos instrui a resetar o compu­tador para que as alterações tenham efeito.  
Figura 14.57
É preciso resetar o computador.
 
 

Reprogramando um BIOS AMI

O programa AMIFLASH, também encontrado em http://www.ping.be/bios/, é usado para fazer upgrade em BIOS AMI. Sua operação também é simples, pare­cida com a já mostrada para o AWDFLASH. Podemos vê-lo na figura 58.   

Figura 14.58
O programa AMIFLASH.
 

  

 
O programa perguntará o nome do arquivo a ser usado para a gravação. Será ofe­recida a opção de gravar o BIOS original em  um arquivo. Tanto o AMIFLASH como o AWDFLASH utilizam o formato BIN.

Alguns detalhes importantes

Os programas AWDFLASH e AMIFLASH foram desenvolvidos pela AWARD e AMI, respectivamente, para serem distribuídos por fabricantes de placas de CPU, visando a programação de novas versões de BIOS. Entretanto, devemos sempre consultar o fabricante da placa de CPU, e verificar se é oferecido um programa específico para esta gravação. Este é o caso, por exemplo, de placas de CPU pro­duzidas pela Intel, que utilizam seu próprio programa de gravação.
Existem placas de CPU nas quais é preciso habilitar a reprogramação do BIOS, através de um jumper, ou então do CMOS Setup. Consulte o manual da sua placa de CPU, pois sem habilitar este jumper ou este item no CMOS Setup, a tensão de gravação não chegará à Flash ROM, e a reprogramação não poderá ser feita. Aliás é recomendável deixar desabilitada a gravação, quer seja isto feito através de um jumper, quer seja pelo CMOS Setup. Existem certos vírus de computador (ex: Chernobyl) que apagam o BIOS do computador.
Todos os fabricantes de placas de CPU, assim como os sites que trazem informa­ções sobre upgrade de BIOS, avisam o seguinte:
Importante:
Faça o upgrade de BIOS apenas se o seu computador estiver apresentando problemas causados pelo BIOS. Este upgrade deve ser feito por sua conta e risco. Os fabricantes de placas de CPU não se responsabilizam por pro­blemas que possam ocorrer pela reprogramação do BIOS, mesmo que tenha sido realizada de forma correta.
Upgrade de BIOS não é uma operação para ser feita por principiantes. Por exem­plo, se for feita uma gravação usando um arquivo errado, a Flash ROM ficará inuti­lizada, e terá que ser trocada por outra igual, com o BIOS correto já gravado. O problema todo é que se o BIOS gravado na ROM estiver errado, não será possível executar um boot, e sem o boot, não poderemos usar o programa gravador para reprogramar o BIOS correto.

Instalação de uma nova placa de som

Muitas placas de CPU modernas possuem embutidos circuitos de som. As placas para uso em PCs de baixo custo normalmente possuem som e vídeo embutidos. Placas mais sofisticadas podem possuir pelo menos o som embutido, o que dispensa o uso de uma placa de som avulsa. Usuários que não precisam de demasiada sofisticação sonora podem ficar satisfeitos com o som onboard. Ele apresenta qualidade similar à dos CDs musicais. Entretanto alguns usuários podem precisar de recursos sonoros mais sofisticados.
Aqueles que trabalham com composição musical, por exemplo, podem precisar de placas com circuitos MIDI avançados. Os fãs de jogos de última geração também vão encontrar muitos benefícios em placas melhores. Elas possuem entre outros recursos, som quadrifônico e efeitos ambientais. Com o som quadrifônico, podemos instalar 4 alto falantes, sendo dois à frente e dois atrás do usuário. Os jogos de última geração fazem uso deste recurso. Em um jogo de corridas, por exemplo, quando um carro se aproxima para uma ultrapassagem à direita, seu som será emitido pelo alto falante traseiro direito, o que dará maior sensação de realidade. O ronco do motor soará de diversas formas, dependendo do local por onde o carro passa, seja em um campo aberto, seja ao lado de uma pedreira, dentro de um túnel ou sob uma ponte. É claro que é possível jogar sem esses recursos, mas os jogos ficarão muito mais interessantes se além do excepcional realismo gráfico 3D, tivermos ainda o realismo sonoro.

Desabilitando som onboard

Para instalar uma nova placa de som, podemos simplesmente retirar a placa antiga antes de adicionar a nova. Se a “antiga placa” era onboard, ou seja, embutida na placa de CPU, será preciso desabilitá-la no CMOS Setup. Isto é normalmente feito na seção Peripheral Configuration ou Integrated Peripherals, no CMOS Setup.

Conexões da placa de som

Até aproximadamente 1993, os PCs não tinham drive de CD-ROM nem placas de som. Esses dispositivos eram vendidos à parte, nos chamados Kits multimídia. Eram compostos de placa de som, drive de CD-ROM, alto falantes, microfone e alguns jogos e aplicativos de multimídia. Atualmente os PC novos são produzidos já com placa de som (avulsa ou onboard) e drive de CD-ROM. Praticamente não encontramos mais à venda os kits multimídia. Encontramos sim, separadamente, placas de som e drives de CD-ROM.
A figura 59 mostra as conexões de uma placa de som e de um drive de CD-ROM. É utilizado um cabo de áudio que liga o drive de CD-ROM à placa de som. Este cabo é fornecido junto com o drive, e serve para transportar para a placa de som, os sinais analógicos gerados quando o drive reproduz CDs de áudio. O drive de CD-ROM é também ligado na fonte de alimentação. Através de um cabo flat IDE, o drive de CD-ROM é ligado na interface IDE existente na placa de CPU. Por aí tra­fegam os dados provenientes de CD-ROMs.
A placa de som possui na sua parte traseira diversos conectores. Um deles é pró­prio para a conexão de um joystick. Os outros são entradas e saídas sonoras:
Line In: Serve para captar sons de aparelhos que geram áudio, como por exemplo, a saída Audio Out de videocassetes.
Mic: Serve para conectar um microfone.
Audio Out: Serve para ligar aparelhos que amplificam o som para depois enviar a caixas de som, ou então para ligar caixas de som com amplificação própria.
Speaker Out: Permite a conexão direta com caixas de som que não fazem amplifi­cação. O som existente nesta saída é o mesmo existente em Audio Out, exceto que passa antes por um pequeno amplificador.  
Figura 14.59
Conexões de uma placa de som.
 
 
 

Instalação dos drivers

Depois que a placa de som está conectada em um slot livre, o Windows a detectará assim que for iniciado. Aparecerá o quadro “Novo Hardware encontrado” e entrará em ação o nosso conhecido Assistente para adicionar novo hardware.  
Figura 14.60
Assistente para adicionar novo hardware.
 
 
 
O processo de instalação será idêntico ao mostrado no início deste capítulo. Podemos utilizar drivers fornecidos pelo fabricante, em um disquete ou CD, podemos usar os drivers nativos do Windows, ou ainda especificar um outro local, método que é usado quando obtemos drivers através da Internet. Finalmente, existe o processo de instalação de drivers através de um software fornecido pelo fabricante.
Figura 14.61
Placa de som corretamente instalada.
 
 
 
Terminada a instalação dos drivers, podemos checar sua indicação no Gerenciador de Dispositivos, na seção “Controladores de som, vídeo e jogo”. No nosso exemplo temos uma placa Sound Blaster PCI 128. Ao aplicarmos um clique duplo sobre este item, veremos a indicação “Este dispositivo está funcionando corretamente”. Note ainda que na figura 61 está indicado o item “Joystick de porta de jogo”, ou seja, a interface de jogos existente na placa de som. Em breve as placas de som não terão mais esta interface. Os joysticks novos passarão a utilizar a interface USB.
A próxima etapa é testar os recursos sonoros da placa, o que pode ser feito, por exemplo, com o programa Windows Media Player. Com ele podemos testar a reprodução de arquivos MID e WAV, além de reproduzir CDs de áudio.
Um erro muito comum de quem instala placas de som é esquecer de habilitar as entradas sonoras da placa. Por exemplo, se não for habilitada a entrada “Áudio de CD”, não será possível ouvir o som de CDs musicais. Para fazer este controle, usamos o programa Controle de Volume. Este programa funciona como um Mixer (misturador de sons). Com ele podemos ativar ou desativar as diversas fontes sonoras, além de regular o seu volume. Podemos por exemplo especificar que uma gravação vai ser feita com o volume do microfone a 90% e o volume do CD de áudio a 30%. Podemos assim fazer uma gravação de voz com um leve fundo musical.  
Figura 14.62
Mixer do Windows.
 
 
 
Para chegar ao Controle de volume (figura 62), basta clicar sobre o ícone do alto falante na barra de tarefas, ao lado do relógio.

Instalação de um novo modem

O método geral de instalação de drivers, mostrados no início deste capítulo, além das configurações de modems que mostramos no capítulo sobre instalação do sistema operacional, são tudo o que precisa para instalar um modem com sucesso. Vamos entretanto fazer uma pequena revisão e mostrar as conexões a serem realizadas.  
Figura 14.63
Um modem com jumpers.
 
 
 
Apesar dos dispositivos de legado (não Plug and Play) terem saído de moda há algum tempo, ainda existem no mercado muitos modems com jumpers. O sistema operacional Linux é o maior responsável pela existência desses modems. Os modems Plug and Play não são reconhecidos automaticamente pelo Linux, precisamos configurá-los manualmente. Já os modems de legado, dotados de jumpers, são muito mais fáceis de configurar no Linux. Basta indicar a porta serial que ocupam. Esses modems ainda estão portanto no mercado, e não há razão para descartá-los. Um modem ISA de 56k, padrão V90, produzido em 1998, é tão bom quanto um modelo similar na versão PCI, produzido em 2001.
Para instalar esses modems devemos indicar uma porta serial e uma interrupção a serem utilizadas. O método de instalação mais simples consiste em desabilitar a COM2 através do CMOS Setup, e fazer o modem, através dos jumpers operar com COM2 / IRQ3. Como esses modems não são detectados automaticamente pelo Windows, temos que usar o comando Adicionar Novo Hardware, no Painel de Controle. A instalação é feita em duas etapas:
a) Instalar a porta serial
b) Instalar o modem associado a esta porta serial
O método de instalação para ambos os dispositivos é o mesmo mostrado na seção “Instalação de dispositivos não detectados”, no início deste capítulo.
Não importa qual seja o tipo de modem, é preciso saber liga-lo corretamente na linha telefônica. Todos os modems possuem na sua parte traseira dois conectores telefônicos RJ-11. Um deles, indicado como Line, Telco ou Wall, deve ser ligado na linha telefônica. O outro, com a indicação Phone, pode ser opcionalmente usado para ligação com um telefone comum. Desta forma poderemos usar o telefone quando não estivermos usando o modem.  
Figura 14.64
Ligação do modem no telefone e na linha telefônica.
 
 
 
Utilize agora os ensinamentos encontrados no capítulo sobre instalação do sistema operacional, para instalar os drivers e configurar o modem. O processo é o mesmo para modems que são instalados junto com o Windows, e para modems que são adicionados ao computador depois que o Windows já está instalado.

Expansão do disco rígido

Por mais alta que seja a capacidade de um disco rígido, um dia ele ficará lotado de arquivos. Os programas são cada vez maiores, muitas vezes são acompanhados de centenas de arquivos que nem usamos, e um belo dia o disco estará quase totalmente cheio. Desinstalação de programas antigos e sem uso é uma forma de prorrogar a solução do problema. Apenas a instalação de um novo disco rígido trará uma solução definitiva.
Ao instalar um novo disco rígido, você pode aproveitar para fazer nele uma instalação nova do sistema operacional e dos aplicativos que você mais usa. Mesmo que você faça isso, você vai querer preservar os dados (textos, planilhas, imagens, etc.) que você criou no disco rígido antigo. Seria então muito importante poder manter instalados no computador ambos os discos, o novo e o antigo, para que esta cópia de dados possa ser feita.
Também pode ser que você não pretenda reinstalar programas e o sistema operacional no seu disco novo, e sim copiar para ele todo o conteúdo do disco antigo. Neste caso também é interessante manter instalados ambos os discos, o novo e o antigo, para que esta cópia seja feita de forma rápida. Terminada a cópia você passará a utilizar o disco novo. O disco antigo poderá ser retirado do PC, ou então mantido para ser usado como backup. Portanto seja qual for o caso, é útil ter ao mesmo tempo instalados, o disco novo e o antigo, seja de forma provisória ou permanente.
Quando dois discos rígidos estão instalados em um computador, um deles será o DISCO 1 e o outro será o DISCO 2. Quando ambos estão ligados na mesma interface IDE, o Master é o DISCO 1 e o Slave é o DISCO 2. Quando os dois discos estão ligados em interfaces diferentes, o DISCO 1 é o que está ligado na interface primária e o DISCO 2 é o que está ligado na interface secundária. Os processos de instalação dependem de como o disco novo e o antigo vão ser utilizados. A seguir vemos três modos de instalação e as etapas a serem usadas em cada um dos modos:
Método A) Novo=DISCO 2, Antigo=DISCO 1
            Etapa 1) Basta instalar o novo HD como DISCO 2
Método B) Novo=DISCO 1, Antigo=DISCO 2
            1) Instale o novo HD como DISCO 2
            2) Copie todo o conteúdo do disco antigo para o novo
            3) Troque os discos de lugar (novo=1; antigo=2)
            4) Torne o DISCO 1 (novo) inicializável
Método C) Novo=DISCO 1, Antigo será retirado
            1) Instale o novo HD como DISCO 2
            2) Copie todo o conteúdo do disco antigo para o novo
            3) Troque os discos de lugar (novo=1; antigo=2)
            4) Torne o DISCO 1 (novo) inicializável
            5) Retire o antigo HD do computador
O primeiro método é o mais simples. Digamos que o disco original seja usado como drive C. Este disco permanecerá inalterado, e o novo disco vai operar como drive D. Estará com todo seu espaço livre para a instalação de novos programas e armazenamento de novos dados.
O segundo método é mais eficiente, pois em geral o novo disco é de capacidade e velocidade maiores que o disco antigo. Será mais rápido acessar programas e dados do disco novo, por isso será melhor torná-lo um drive C. O disco rígido antigo pode permanecer no computador, operando como DISCO 2 (drive D), e pode ser usado como backup de dados.
O terceiro método é similar ao segundo, exceto pela retirada do disco antigo após a cópia dos seus dados para o novo.
Observe que nos três métodos citados, é preciso saber fazer as seguintes operações:
·         Instalar o novo HD como DISCO 2
·         Copiar dados do HD antigo para o novo
·         Alternar as posições dos discos (Novo=1 e Antigo=2, e vice-versa)
Mostraremos como realizar essas operações. Entretanto, instalar um novo HD como DISCO 2, mantendo o antigo como DISCO 1, pode ser uma operação perigosa. É preciso usar os programas FDISK e FORMAT, e a mínima distração é suficiente para formatarmos acidentalmente o HD antigo, onde estão nossos programas e dados. São muitos os casos de pessoas que cometem este engano, acontece nas melhores famílias. Portanto por razões de segurança, faremos a instalação do novo HD como DISCO 2 da seguinte forma:
1) Retirar o HD antigo
2) Instalar o HD novo como DISCO 1
3) Usar os programas FDISK e FORMAT no HD novo (DISCO 1)
4) Remanejar o HD novo como DISCO 2, conectar o antigo como 1
Ficou um pouco mais complicado, mas não muito. Trocar HDs de lugar entre DISCO 1 e DISCO 2 é uma simples questão de conectar os cabos flat. Retirar o HD antigo consiste em apenas desconectar seus cabos (alimentação e dados). Com a introdução desta norma de segurança, os três métodos de expansão do disco rígido passam a ficar da seguinte forma:
Método A) Novo=DISCO 2, Antigo=DISCO 1
1) Retirar o HD antigo
2) Instalar o HD novo como DISCO 1
3) Usar os programas FDISK e FORMAT no HD novo
4) Fazer HD novo = DISCO 2, conectar o antigo como 1
 
Método B) Novo=DISCO 1, Antigo=DISCO 2
Execute etapas 1 a 4
            5) Copie todo o conteúdo do disco antigo para o novo
            6) Troque os discos de lugar (novo=1; antigo=2)
            7) Torne o DISCO 1 (novo) inicializável
 
Método C) Novo=DISCO 1, Antigo será retirado
            Execute etapas 1 a 7
            8) Retire o disco antigo
 
Portanto para chegar aos resultados A, B e C basta executar a seqüência de 1 a 8, parando no ponto certo. Pare no final da etapa 4 para manter o disco antigo como 1 e deixar o novo como 2. Termine com a etapa 7 se quiser que o disco novo seja 1 e que o antigo seja eliminado. Vamos então detalhar cada uma dessas etapas.

Etapa 1: Retirando o HD antigo

Esta etapa é muito simples, basta desconectar o cabo de alimentação e o cabo flat que estão ligados no disco antigo. Antes disso entretanto, entre no CMOS Setup e anote os parâmetros do disco rígido original:
·         Número de cilindros
·         Número de setores
·         Número de cabeças
Isto é apenas uma precaução. Em alguns casos o comando de detecção automática pode encontrar diferentes valores para esses parâmetros. Ao anotarmos poderemos posteriormente conferir se estão sendo usados os parâmetros originais.

Etapa 2: Instalando o novo HD como DISCO 1

Não altere os jumpers do HD novo. Ligue-o na fonte de alimentação e na interface IDE primária, assim ele irá operar como DISCO 1. Use o comando de detecção automática do CMOS Setup para programar seus parâmetros: número de cilindros, setores e cabeças.

Etapa 3: Usando os programas FDISK e FORMAT no HD novo

Nesta etapa você precisará de um disquete com o boot e os programas FDISK.EXE, FORMAT.COM e SYS.COM. O disquete de boot pode ser gerado a partir do Prompt do MS-DOS, com o comando:
FORMAT A: /S
Feito isto, copie para este disquete os três programas citados, todos localizados em C:\Windows\Command.
O uso dos programas FDISK e FORMAT é similar ao explicado no capítulo sobre montagem. Use no FDISK a opção 1 para criar uma partição. Use novamente a opção 1 para criar a partição primária. Se quiser usar o disco inteiro como um único drive lógico, basta teclar ENTER 4 vezes. Se preferir pode dividir o disco em 2 ou mais drives lógicos, criando uma partição estendida.
Saindo do FDISK, execute novamente um boot com o disquete e use o programa FORMAT.COM para fazer a formatação lógica do disco rígido:
FORMAT C:

Etapa 4: Novo=2, Antigo=1

Esta etapa é bastante simples. Instalaremos ambos os discos no computador, sendo o novo como DISCO 2 e o antigo como DISCO 1. A forma mais eficiente de realizar esta instalação é ligar ambos os discos na interface IDE primária, sendo o antigo como Master e o novo como Slave. Será preciso posicionar os jumpers de ambos os discos rígidos, conforme mostramos no capítulo sobre Configurações de hardware, no qual tratamos sobre jumpers de discos rígidos. Estando com ambos os discos ligados na mesma interface IDE, devem ser configu­rados da seguinte forma:
Disco antigo:    Master, Slave Present
Disco novo:     Slave
Lembre-se que a configuração de fábrica de um disco rígido IDE é sempre Master “sem Slave”, também chamada de “One drive only”. Será preciso alterar a configu­ração do disco antigo, para indicar que a partir de agora irá operar em conjunto com um novo disco. O disco novo, por sua vez, também está com a sua configura­ção de fábrica (One drive only), e será preciso alterá-la para “Slave”. Para realizar essas alterações, é preciso consultar os manuais de ambos os discos.
A figura 65 mostra as ligações de dois discos rígidos na fonte e na interface IDE. São mostrados também os jumpers de ambos os discos rígidos, que precisam ser repro­gramados. O posicionamento desses jumpers mostrado na figura é apenas um exemplo. Você terá que consultar o manual dos seus discos rígidos para verificar qual é a configuração correta para os seus jumpers.
Figura 14.65
Ligações de dois discos rígidos IDE.
 
Use a seguir o comando de detecção automática de parâmetros do disco rígido, no CMOS Setup. Confira se os parâmetros detectados para o disco rígido antigo são iguais aos originais que você anotou. Se não forem iguais, altere-os manualmente para que fiquem iguais aos originais.
Ligue o computador e o boot do Windows ocorrerá normalmente, feito através do disco antigo. Você já terá o novo disco pronto para ser acessado pelo sistema. Se o disco antigo estava inteiramente usado como drive C, o novo disco será o drive D. Se você queria apenas instalar o novo disco como D, mantendo o antigo como C, pode parar por aqui.

Etapa 5: Cópia do HD antigo para o novo

Faça a cópia de todos os arquivos do disco antigo para o novo, usando comandos do próprio Windows. Para que este tipo de cópia funcione, precisamos primeiro habilitar a exibição de todos os arquivos, caso contrário arquivos ocultos e arquivos de sistema não serão copiados. No Windows 98, primeiramente, abra uma janela qualquer (por exemplo, Meu Computador) e use o comando Exibir / Opções de Pasta. Selecione então a guia Modo de exibição e marque a opção Mostrar todos os arquivos. No Windows 95 a configuração é parecida. Abra uma pasta qualquer e use Exibir / Opções / Exibir, e marque a opção Mostrar todos os arquivos. No Windows ME, este comando é encontrado através do Painel de Controle. Use o comando Opções de Pasta e selecione a guia Modo de exibição (figura 66), onde você poderá marcar a opção Mostrar todos os arquivos.  
Figura 14.66
Habilitando a exibição de todos os arquivos no Windows ME.
 
 
 
Você poderá agora fazer a cópia de um drive para o outro, usando comandos usuais do Windows. Faça o seguinte:
1) Abra a janela do drive C e selecione todos os arquivos e diretórios, menos o \Windows. Uma forma rápida de fazer isso é aplicar um clique simples sobre \Windows e usar o comando Editar / Inverter seleção.
2) Use agora o comando Editar / Copiar.
3) Abra a janela do drive que vai receber a cópia do drive C e use o comando Editar / Colar. Enquanto a cópia é feita, vá tomar um café.
4) Crie no drive D uma pasta \Windows e abra esta pasta.
5) Abra a pasta \Windows do drive C. Marque todos os arquivos, exceto o Win386.swp (figura 67). Uma forma fácil de fazer isso é aplicar um clique simples sobre este arquivo e usar o comando Editar / Inverter seleção. Este é o arquivo de troca da memória virtual. Se você tentar copiá-lo, o Windows apresentará um erro e abortará a cópia. O novo disco ficará com este arquivo faltando, mas ele será automaticamente criado pelo Windows em caso de falta.
Figura 14.67
Marcando todos os arquivos do diretório C:\Windows, exceto o WIN386.SWP.
 
 
 
6) Use o comando Editar / Copiar.
7) Na pasta \Windows do novo drive, use o comando Editar / Colar.

Etapa 6: Novo=1, Antigo=2

Agora vamos colocar o HD novo na sua posição definitiva, como DISCO 1. Se nossa intenção era remover o HD antigo, podemos fazer isso agora. Neste caso use para o HD novo a configuração de fábrica (One drive only). Entretanto é uma boa precaução não eliminar ainda o HD antigo. Você pode deixa-lo instalado por alguns dias, caso precise de algum arquivo que tenha esquecido de copiar. Ao manter os dois discos ligados na interface IDE primária, temos que configurar corretamente os jumpers de ambos, para que o novo seja Master e o antigo seja Slave. Usamos ainda o comando de detecção de parâmetros do disco, no CMOS Setup.

Etapa 7: Tornando o disco novo inicializável

Se você tentar executar um boot pelo drive C, que agora é o HD novo, não conseguirá. É preciso tornar o HD novo inicializável, o que consiste no seguinte:  
·         Marcar sua partição primária como ativa
·         Gravar o setor de boot
A indicação da partição primária como ativa é feita através do comando 2 do menu principal do FDISK. Se você já usou o comando 2 quando criou as partições no novo HD, não precisará faze-lo agora. Entretanto será preciso gravar o setor de boot no novo HD. Até o Windows 98 SE, isto era feito com o parâmetro /S no programa FORMAT. Ao usarmos o comando:
FORMAT C: /S
é feita a gravação do setor de boot, além dos arquivos de inicialização que tornam possível o boot em modo MS-DOS pelo disco rígido. No Windows ME não é mais permitido executar o boot no modo MS-DOS pelo disco rígido, e o parâmetro /S do FORMAT não funciona. Podemos entretanto gravar o setor de boot através do comando SYS, usado na forma:
SYS C:
Este método funciona tanto no Windows ME como no Windows 98 SE e em versões anteriores. Por isso precisamos de um disquete com o boot e os programas FDISK.EXE, FORMAT.COM e SYS.COM. Terminada esta etapa, será possível executar um boot pelo drive C, desta vez em ambiente Windows.
Se a sua intenção era usar o HD novo como DISCO 1 e deixar o antigo como DISCO 2, a instalação está terminada.

Etapa 8: Retirando o disco antigo

Se você não tinha intenção de manter no PC o seu disco rígido antigo, poderia tê-lo eliminado na etapa 6 deste roteiro. Se quiser pode retirá-lo agora. Nesse caso será preciso corrigir os jumpers do disco rígido novo, pois em geral existe diferença entre Master sozinho e Master com Slave.

Cuidado com a troca de letras

Um pequeno problema pode ocorrer quando um novo disco rígido é insta­lado: a troca dos nomes dos drives. Considere o caso bem simples de um computador que possui um disco rígido, usado integralmente como sendo um drive C, e um drive de CD-ROM, usado como D. Ao ser instalado um segundo disco rígido, este pas­sará a ser o drive D, e o drive de CD-ROM terá seu nome automaticamente mu­dado para E. Em resumo:  
Antes
C: Hard Disk 1
D: CD-ROM Drive
Depois
C: Hard Disk 1
D: Hard Disk 2
E: CD-ROM Drive
Isto pode causar um pouco de confusão. Poderão existir diversos progra­mas insta­lados, fazendo referências ao drive de CD-ROM com a letra “D”. Esses programas precisam ser novamente instalados, mudando a letra do CD-ROM para “E”.
Não é apenas o drive de CD-ROM que tem o seu nome alterado quando é insta­lado um novo disco rígido. O mesmo ocorre com drives de rede e drives compac­tados (criados pelo DriveSpace). A troca de nome de um drive não impede o fun­cio­na­mento, e em geral não influencia no funcionamento dos seus programas, mas podemos encontrar arquivos de configuração e atalhos do Windows que fazem referências a um determinado drive, que não será mais o mesmo. A solução defini­tiva para este problema é reconfigurar ou reinstalar os softwares que apresenta­rem problemas. Em geral, tais problemas se manifestam por mensagens de erro do tipo “Arquivo não encontrado”, causadas obviamente pelo fato do drive original ter trocado de nome.
Usuários que têm planos futuros para a instalação de um segundo disco rígido po­dem evitar muitos transtornos, simplesmente escolhendo para drives de CD-ROM, drives de rede e drives compactados, letras como H, I, J, K, etc, deixando as letras D, E, F e G reservadas para serem usadas em futuras instalações. Desta forma, a inclusão de um novo disco rígido, mesmo particionado em dois, três ou quatro drives lógicos, não provocará a troca de nomes dos drives de H em diante.
A inclusão de um novo disco rígido também pode interferir com o primeiro disco rígido, caso esteja dividido em dois ou mais drives lógicos. Por exemplo, se o disco rígido antigo estiver dividido em dois drives lógicos (C e D), o novo disco rígido passará a ser designado como D. O antigo drive lógico D, localizado na partição estendida do disco rígido antigo, passará a ser designado como E. Isto pode dar um pouco de trabalho, pois referên­cias ao antigo drive D deverão ser atualizadas usando o seu novo nome, que passa a ser E. Alguns softwares podem ter configura­ções alteradas para acessarem o drive E, ao invés do D, mas outros precisarão ser nova­mente instalados.
Para evitar dores de cabeça, é muito importante conhecer como o sistema operaci­onal dá nomes aos drives lógicos dos discos rígidos instalados. Su­ponha que um computador possui dois discos rígidos, estando cada um deles dividido em vários drives lógicos. As letras são distribuídas da se­guinte forma:  
Drive C:                      Partição primária do primeiro disco rígido
Drive D:                      Partição primária do segundo disco rígido
A seguir, são designadas letras em seqüência, a partir de E, para todos os drives lógicos restantes no primeiro disco rígido. As letras seguintes são distribuídas em seqüência para os drives lógicos restantes no segundo disco rígido. Vejamos alguns exemplos:
Hard Disk 1:    C, E, F
Hard Disk 2:    D, G, H
Hard Disk 1:    C
Hard Disk 2:    D, E
Hard Disk 1:    C, E
Hard Disk 2:    D
Hard Disk 1:    C, E, F
Hard Disk 2:    D
Sempre que um disco rígido está dividido em dois ou mais drives lógicos, a instala­ção de um segundo disco provocará a mudança das letras de todos os drives lógi­cos da partição estendida do disco antigo. Nos exemplos acima, o Hard Disk 1 pos­sui, antes da instalação do Hard Disk 2, drives lógicos usando letras seqüenciais a partir de C (C, D, E, etc). Observe que com a inclusão do Hard Disk 2, esta se­qüência é alterada.

Expansão de memória

Aumentar a quantidade de RAM de um PC não é uma tarefa difícil. Os PCs modernos possuem vários soquetes para a instalação de módulos de memória, e normalmente alguns deles estão livres para a instalação de novos módulos. Apenas é preciso saber o módulo correto a ser usado na expansão. Precisamos levar em conta os seguintes fatores:
1) Tipo
A maioria das placas de CPU produzidas nos últimos anos usa módulos SDRAM, com encapsulamento DIMM/168. Modelos mais antigos (1994-1997) podem utilizar módulos SIMM/72, do tipo EDO ou FPM. A partir de 2001 surgiram placas de CPU com suporte para memórias DDR e RDRAM. Antes de comprar novas memórias para uma expansão, é preciso saber o tipo de módulo utilizado pela placa de CPU. Encaixar um módulo em um soquete é fácil, não é preciso estudar muito para isso. A dificuldade, se é que podemos chamar assim, é conhecer o tipo correto de memória a ser usado.
2) Capacidade
Podemos encontrar módulos de memória com diversas capacidades. As mais comuns são as de 16 MB, 32 MB, 64 MB e 128 MB, mas encontramos também capacidades maiores (256 MB e 512 MB), assim como menores (8 MB, 4 MB, 2 MB, 1 MB). Os módulos de capacidades muito elevadas são difíceis de encontrar no mercado, já que são caros e pouco utilizados. Os módulos de baixas capacidades são obsoletos, e são mais comuns em lojas que comercializam peças usadas. Antes de fazer uma expansão temos que consultar o manual da placa de CPU para verificar a sua capacidade máxima de memória, bem como as capacidades dos módulos suportados. Quando não temos o manual em mãos, podemos usar uma regra que normalmente funciona: utilize nos bancos vazios, módulos de memória iguais ao que já está instalado. Por exemplo, se uma placa de CPU tem um módulo de 64 MB, podemos instalar um segundo módulo de 64 MB, totalizando 128 MB. Podemos ainda, em caso de dúvida, simplesmente experimentar o novo módulo. Se a placa de CPU reconhecer a sua capacidade, então o novo módulo é compatível.
3) Velocidade
Todos os tipos de memória são classificados de acordo com a velocidade. No capítulo sobre memórias você aprendeu a identificar as velocidades de memórias EDO, FPM, SDRAM, DDR e RDRAM. Compre as novas memórias com velocidade igual ou superior às das memórias que já estão instaladas.
 

Figura 14.68 - Exemplo de instruções para a instalação e expansão de memória encontradas no manual de uma placa de CPU.
No manual da sua placa de CPU você encontrará as instruções para a instalação e expansão de memória. A figura 68 mostra o trecho extraído do manual de uma placa de CPU, onde as informações necessárias são apresentadas. De acordo com as instruções deste exemplo, esta placa requer módulos SDRAM PC133, com capacidades de 8, 16, 32, 64, 128, 256 ou 512 MB. Os bancos de memória formados pelos três soquetes são independentes, ou seja, cada um deles pode ter módulos de qualquer uma dessas capacidades. Este computador pode ter inicialmente um módulo de 64 MB, e mais tarde receber a instalação de um segundo módulo com 128 MB, por exemplo, totalizando 192 MB. Mais tarde podemos fazer uma nova expansão utilizando o terceiro soquete livre. Se instalarmos, digamos, um novo módulo de 256 MB, totalizaremos 64MB + 128 MB + 256 MB = 448 MB.
As placas de CPU modernas são extremamente flexíveis no que diz respeito à capacidade dos módulos de memória. A maioria dos processadores modernos requer memórias de 64 bits, e os módulos SDRAM e DDR também são de 64 bits. Nesses casos, um único módulo é suficiente para formar um banco de memória. No passado, isto nem sempre foi simples assim. Nos tempos das velhas memórias SIMM/72 e das ainda mais antigas memórias SIMM/30, era preciso utilizar módulos de 2 em 2 ou de 4 em 4 para formar os bancos de memória.  
Módulo
Número de bits
SIMM/30
8
SIMM/72
32
DIMM/168
64
 
Processador
Número de bits
80286
16
386SX
16
386DX
32
486
32
586
32
Pentium e compatíveis
64
Pentium II, Pentium III, Celeron
64
Athlon, Duron
64
Cada processador precisa “enxergar” bancos de memória com o mesmo número de bits do seu barramento externo. Processadores 486, por exemplo, exigiam memórias de 32 bits. Ao usar memórias com encapsulamento SIMM/30 (8 bits), era preciso utilizar 4 módulos iguais para completar 32 bits. Em placas de CPU 486/586 com soquetes SIMM/72, um único módulo SIMM/72 fornece os 32 bits necessários para formar um banco. Já as placas de CPU Pentium (64 bits) equipadas com soquetes SIMM/72 necessitam do uso de módulos aos pares. Dois módulos iguais de 32 bits completam os 64 bits exigidos pelo processador. Este era um grande problema nas expansões de memória. Os dois módulos SIMM/72 que formavam um banco deveriam ser preferencialmente iguais. Se isto não fosse possível, eles precisavam ser pelo menos compatíveis com o padrão exigido pela placa de CPU. Deveriam ser obrigatoriamente de mesma capacidade e se possível, de mesma velocidade, mesmo que sendo de fabricantes diferentes.

Placas antigas com soquetes para SIMM/72 e DIMM/168

Até aproximadamente o início de 1997, as placas de CPU para processadores Pentium e compatíveis possuíam ape­nas soquetes para instalação de módulos SIMM/72. Depois disso surgiram placas equipadas com o chipset i430VX, com suporte para SDRAM. Passaram a ser pro­duzidas placas que permitiam a instalação de memórias FPM ou EDO (SIMM/72), e ainda SDRAM (DIMM/168). A figura 69 mostra um caso bastante típico. Observe que existem 4 soquetes para instalação de módulos SIMM/72. Cada par desses so­quetes forma um banco de memória, já que cada módulo SIMM/72 fornece 32 bits, e o Pentium necessita de 64 bits de memória. Existem também dois soquetes para instalação de módulos DIMM/168. Cada um desses soquetes forma um banco, já que cada um desses módulos fornece 64 bits.
Figura 14.69
Layout de uma placa de CPU com soquetes SIMM/72 e DIMM/168.
 
 
 
Note que módulos SIMM/72 poderão ser EDO DRAM (mais comuns) ou FPM DRAM, enquanto módulos DIMM/168 poderão ser SDRAM (mais comuns) ou EDO/FPM DRAM. Normalmente as placas de CPU que operam com vários tipos de memórias, não permitem misturar memórias EDO/FPM DRAM e SDRAM. Existem diferenças no modo de funcionamento dessas memórias, no que diz respeito aos seus sinais digi­tais, e também em relação à voltagem. Dependendo das voltagens suportadas pelos módulos, e também de outras características, é possível ter todos os tipos de memó­rias funcionando simultaneamente. Entretanto, para evitar dúvidas, os fabricantes recomendam simplesmente não fazer a mistura.
Vejamos agora um exemplo de expansão de memória em uma placa equipada com soquetes SIMM/72 e DIMM/168. A placa do nosso exemplo é a ATC-5050, produzida pela A-Trend. Os módulos SIMM/72 são agrupados em dois bancos (SIMM1-SIMM2, e SIMM3-SIMM4). Esses módulos fornecem 32 bits, e dois deles devem ser agrupados para formar um banco de 64 bits. Os dois módulos SIMM/72 que formam um banco devem ser iguais, com a mesma capacidade, mesmo tempo de acesso, mesmo tipo (ambos FPM ou ambos EDO), e devem ser preferencialmente do mesmo fabricante.
O fabricante da placa avisa que podem ser usados módulos de 70 ns ou mais rápidos (60 ns é a opção mais comum). Evite instalar módulos de 70 ns, pois em geral apresentam desempenho baixo. Dê preferência aos módulos de 60 ns. O fabricante recomenda que, em caso de usar um banco EDO e outro FPM, instalar as memórias EDO no banco 0. Esta restrição normalmente não ocorre, mas por alguma razão não explicada, este fabricante recomenda evitar preencher EDO DRAM no segundo banco e FPM DRAM no primeiro.
A placa possui ainda dois soquetes DIMM/168, nos quais podem ser instalados módulos SDRAM ou EDO DRAM. Também é recomendado pelo fabricante que não sejam misturados módulos SDRAM e EDO/FPM DRAM. A tabela anexa mostra as quantidades de memória que podem ser formadas pelo preenchimento dos bancos de módulos SIMM/72. Por exemplo, uma das maneiras de formar 16 MB é instalando módulos de 8 MB no primeiro banco. Para aumentar esta memória para, digamos, 48 MB, basta instalar dois módulos de 16 MB no se­gundo banco.  
SYSTEM MEMORY INSTALLATION
ATC-5050 provides four 72-pin SIMM sockets for system memory expansion from 8MB to 256MB. These four SIMMs are arranged to two banks, Bank0 (SIM 1, 2) and Bank1(SIM 3, 4). Each bank provides 64-bit wide data path.
The mainboard accepts Fast Page Mode DRAM, and EDO Mode (Extended Data Out) DRAM, with a speed no slower than 70 nanosecond. You should plug DRAM modules into two sockets (same bank) or four sockets at one time. Each pair of modules in the same bank must be the same size, type, and speed. Please plug in Bank 0 firstly if you only have 2 modules. The mainboard supports mixing of EDO and fast page mode DRAM among different banks, please plug EDO in Bank 0.
Also this mainboard provides two 168-pin DIMM sockets for 3.3V SDRAM or 3.3V EDO DRAM expansion. You should plug SDRAM/DRAM module into each DIMM sockets (as a bank) or two sockets at one time.
CAUTION: It‘s not recommended to install the 3.3V SDRAM and 5V EDO or Fast Paged mode memory within a system. The 72-pin DRAM cannot work with 168-pin DRAM in the same time. Changing EDO/FPM DRAM to SDRAM, you don‘t have to adjust jumper setting or BIOS value, nor change SDRAM to EDO/FPM DRAM. (Please make sure the SDRAM plugged-in fully, to prevent contact loss.)  

Instalação de um novo processador

Uma das formas mais eficazes de aumentar a velocidade de um computador é instalando um novo processador. Todas as placas de CPU modernas são projetadas para operar com processadores de diversas velocidades. Uma placa de CPU inicialmente equipada com um Pentium III/600 pode receber posteriormente, digamos, um Pentium III/1000.
Note entretanto que nem sempre o processador será suficiente para aumentar o desempenho de um computador. Um PC pode apresentar um baixo desempenho em gráficos 3D pelo fato de utilizar uma placa de vídeo obsoleta. Pode apresentar lentidão em diversas situações pelo fato de apresentar pouca memória. Quando um PC torna-se muito lento em certas ocasiões, fazendo muitos acessos a disco (veja o LED de acesso ao HD) quando na verdade não deveria estar acessando tantos arquivos, a lentidão pode estar sendo causada pela baixa quantidade de memória, obrigando o sistema operacional a utilizar a memória virtual.
Figura 14.70
Monitorando a quantidade de memória.
 
 
 
Para tirar a dúvida, use o programa Monitor do Sistema, mostrado na figura 70. Este programa está no menu de utilitários do Windows. Se não o encontrar, instale-o, usando Painel de Controle / Adicionar e Remover programas / Instalação do Windows / Ferramentas do Sistema / Monitor do Sistema. Use o o comando Editar / Adicionar itens, e indique os dois itens:
Gerenciador de memória: Arquivo de permuta em uso
Gerenciador de memória: Memória física não usada
O computador torna-se lento por falta de memória quando a memória física não usada chega ao valor zero e o tamanho do arquivo de permuta em uso cresce à medida em que são usados novos programas e que são abertos novos arquivos. Se a lentidão estiver ligada a esses dois fatores, não adianta instalar um novo processador. O problema é falta de memória.

Processadores suportados

Ao decidir instalar um novo processador, precisamos identificar quais são os modelos suportados pela placa de CPU. Para isto consultamos inicialmente o seu manual. Podemos ter instalado, por exemplo, um Pentium III/550, e o manual indicar que pode ser instalado no máximo um Pentium III/733. Se este processador for suficientemente veloz para nossas necessidades, podemos fazer a sua instalação. Se quisermos um processador ainda mais veloz, devemos consultar o site do fabricante da placa de CPU e verificar se existem informações atualizadas, com indicações de processadores mais novos. 



 
 
A figura 71 mostra o exemplo da placa de CPU Asus P3V4X. É indicado que o processador mais veloz suportado é o Pentium III/733. No site do fabricante entretanto podemos saber se processadores mais novos podem ser usados. Para esta mesma placa, encontramos (figura 72) instruções para instalar um Pentium III de 866, 933 e até (não mostradas na figura) 1000 MHz. Em alguns casos pode ser preciso realizar atualizações de BIOS para que os novos processadores sejam usados. Também é preciso checar a versão da placa (PCB Revision). As primeiras unidades produzidas podem realmente apresentar problemas com processadores mais novos, não disponíveis na época da sua fabricação. Eventuais problemas são corrigidos e são lançadas novas versões da placa. Portanto, para ter certeza absoluta de que um novo processador realmente pode ser usado é preciso buscar informações no manual da placa de CPU, bem como no site do seu fabricante.  

Figura 14.72 - No site do fabricante existem instruções para o uso de processadores mais velozes, de 866, 933 e 1000 MHz.
Trocar um processador antigo por um outro mais novo da mesma família, com clock 20, 30, 40% maior, dificilmente trará melhoramentos. Não vamos portanto notar muita diferença entre um Celeron/466 e um Celeron/633, nem entre um Pentium III/550 e um Pentium III/733. É vantagem trocar Celeron por Pentium III, assim como trocar Duron por Athlon. Para ter um bom ganho de velocidade é também recomendável que o clock do novo processador seja substancialmente mais elevado que o do antigo. Por exemplo, passar do patamar de 500 para 900 MHz trará um bom melhoramento.

Placas que reconhecem automaticamente o processador

Instalar um novo processador é uma tarefa tão simples quanto foi instalar o antigo processador. É preciso configurar a placa de acordo com o processador que está sendo instalado. Isto significa indicar:
·         Voltagem interna
·         Clock externo
·         Clock interno
Como vimos no capítulo que trata sobre jumpers e configurações de hardware, os processadores modernos indicam automaticamente para a placa de CPU, a voltagem interna que necessitam para funcionar. Da mesma forma indicam o multiplicador que aplicado sobre o clock externo, resultam no valor do clock interno. Por exemplo, um Pentium III/1000 opera com clock externo de 133 MHz e multiplicador 7.5x. Muitos processadores modernos são “travados” no que diz respeito ao multiplicador, mas são flexíveis no que diz respeito ao clock interno. Um Pentium III/1000 requer um clock externo de 133 MHz, mas este valor não é obrigatório. Usuários adeptos do overclock programam suas placas de CPU para operarem com clock externos mais elevados. Em geral as placas de CPU possuem jumpers que devem ser configurados de acordo com o clock externo exigido pelo processador.
Graças ao reconhecimento automático da voltagem e do clock interno (multiplicador travado), instalar um novo processador pode requerer apenas um eventual ajuste no clock externo, caso o novo processador opere com um clock externo diferente do utilizado pelo antigo processador.
Você encontrará no capítulo sobre jumpers e configurações de hardware, todas as informações sobre a configuração da placa de CPU para o novo processador.

Placas que requerem reconfiguração de jumpers

Placas de CPU antigas podem requerer que não apenas o clock externo do novo processador seja configurado, mas também o clock interno (multiplicador) e a voltagem. Este é tipicamente o caso dos processadores para o Socket 7 (Pentium, Pentium MMX, K6, K6-2, K6-III, etc.). Esses processadores não informam à placa de CPU a voltagem de que necessitam, por isso normalmente precisamos indicar esta voltagem através de jumpers quando instalamos um novo processador. O clock externo do novo processador também precisa ser indicado, assim como o multiplicador que resultará no clock interno correto. Por exemplo, ao trocarmos um K6-2/350 por um K6-2/550, temos que alterar o multiplicador de 3.5x para 5.5x. Ambos os processadores utilizam o mesmo clock externo de 100 MHz. A voltagem precisará ser corrigida, de acordo com a indicação na face superior do novo processador.
Você encontrará no nosso capítulo sobre jumpers e configurações de hardware, todas as informações para configurar a sua placa de CPU para o novo processador. Obviamente será preciso também consultar as instruções do manual da placa de CPU, amplamente discutidas naquele capítulo.

Instalação de uma nova placa de CPU

Quando não é viável aumentar a velocidade de um computador através da instalação de um novo processador, devemos trocar a placa de CPU por uma mais moderna, e já equipada com um processador mais veloz. Por exemplo, se você comprou um PC equipado com o processador AMD K6-2/550, não poderá instalar na sua placa de CPU um processador mais veloz. A plataforma Super 7 (Soquete 7 com barramento de 100 MHz e slot AGP) foi descontinuada, o K6-2/550 foi o seu último processador. A única forma de instalar um processador mais veloz é mediante a instalação simultânea de uma nova placa de CPU.
A instalação de uma nova placa de CPU é uma operação mais cara que a troca pura e simples do processador, mas traz diversas vantagens, entre as quais citamos:  
·         Suporte a processadores mais velozes
·         Suporte a memórias mais velozes
·         Suporte a discos rígidos mais velozes
·         Menores chances de incompatibilidade com novos softwares
Trocar uma placa de CPU é uma operação bem parecida com a montagem de um computador. Ao trocarmos uma placa de CPU, estamos na verdade desmontando um computador e montando-o novamente com uma nova placa. As placas de expansão originais poderão ser aproveitadas, desde que existam slots apropriados na nova placa de CPU. A maioria das placas de CPU de fabricação recente não possuem slots ISA, portanto se no seu PC original existem placas de expansão ISA, procure uma nova placa de CPU que também tenha esses slots, ou então será preciso trocar também as placas de expansão por modelos PCI.
Muitos usuários e técnicos, ao trocarem a placa de CPU, aproveitam para formatar o disco rígido e reinstalar o sistema operacional e demais softwares. Este procedimento está correto, mas não é preciso ter tanto trabalho. Podemos manter todos os softwares instalados. O próprio Windows é capaz de detectar e instalar os dispositivos da nova placa de CPU. Apenas poderá ser preciso instalar os drivers da nova placa de CPU. Esses drivers estão no CD-ROM que acompanha a nova placa de CPU. Trocar a placa de CPU e deixar o Windows detectar os dispositivos da nova placa é um procedimento aceitável, mas não é totalmente correto. Para que seja totalmente correto, é preciso, antes de retirar a placa antiga, eliminar todos os seus dispositivos. Esta operação é feita através do Gerenciador de Dispositivos.  
Figura 14.73
Removendo os dispositivos da antiga placa de CPU.
 
 
 
Faça o seguinte:
1) Ainda com a antiga placa de CPU instalada, abra o Gerenciador de Dispositivos (figura 73).
2) Abra o item Dispositivos do Sistema. 
3) Para cada dispositivo use o botão Remover.
4) Repita o procedimento até remover todos os itens da seção Dispositivos do Sistema.
5) Terminada a remoção, use o comando de desligamento do Windows.
6) Desligue o computador e retire a antiga placa de CPU. Faça a instalação da nova placa.
7) Quando o computador for ligado, o Windows detectará corretamente todos os dispositivos da nova placa de CPU.

Instalando dispositivos Firewire

Se você trabalha com hardware, certamente dentro de pouco tempo terá que lidar com dispositivos Firewire. Nos últimos anos as tecnologias USB e Firewire eram apresentadas como soluções para a instalação simplificada de periféricos nos PCs. O problema era a escassez de dispositivos USB e Firewire no mercado. O USB já é uma realidade, utilizado para mouse, teclados, scanners, joysticks, imperssoras e até caixas de som. Agora chegou a vez do Firewire, adequado para transmissão de som e vídeo digital e armazenamento de dados. Já podemos encontrar câmeras digitais para fotos, câmeras digitais para vídeo, discos rígidos, gravadores de CDs, drives de DVD, scanners de alta resolução e vários periféricos utilizando este padrão.

Como surgiu o Firewire, padronização, nomenclatura

Computadores produzidos pela Apple sempre foram melhores que os PCs para manipulação de vídeo. Enquanto nos PCs era preciso instalar dispositivos, placas e drivers, os Macs já saíam de fábrica com conexões próprias para scanners, câmeras, etc. Mantendo esta linha, a Apple desenvolveu há alguns anos o barramento Firewire, hoje presente na configuração padrão dos seus computadores (assim como o USB). Em 1995 o Fireware tornou-se um padrão do IEEE (Instituto de engenheiros eletricistas e eletrônicos) sob o código 1394. Portanto Firewire e IEEE 1394 são sinônimos, assim como i.Link, o nome dado pela Sony para este padrão. O nome Firewire é marca registrada da Apple, portanto os fabricantes de periféricos não podem utilizar livremente esta marca sem a sua permissão. Por isso a maioria prefere utilizar o nome universal, que é IEEE 1394.

Principais características do Firewire

Para apresentar o Firewire em poucas palavras, temos as seguintes características:
·         Dados digitais transmitidos em formato serial
·         Taxas de transmissão de 12.5, 25 e 50 MB/s
·         Novas versões oferecerão taxas de 100 MB/s e superiores
·         Plug and Play, tem suporte nativo no Windows 9x/ME/2000
·         Ideal para transmissão de dados em altíssimas velocidades
·         Utiliza cabos blindados com até 4,5 metros entre dispositivos
·         Dispositivos são ligados em daisy-chain
·         Permite conectar até 63 dispositivos
·         Permite hot swapping – conexão e desconexão sem desligar o PC

Transmissão serial

Todos aprendemos que a transmissão paralela é mais rápida que a serial. Nada mais lógico. Ao transmitir 8, 16, 32 ou mais bits de cada vez, teremos muito maior velocidade que se transmitíssemos um bit de cada vez. Isto é verdade quando as transmissões serial e paralela são realizadas com o mesmo clock. Na prática a transmissão serial tem algumas vantagens que a torna mais rápida que a paralela.
O primeiro problema da transmissão paralela é o espalhamento temporal dos bits transmitidos. Todos são enviados ao mesmo tempo a partir do transmissor, mas devido a problemas de propagação, nem todos os bits chegam simultaneamente ao destino. Quanto maior é o comprimento do cabo, maior é este espalhamento. Não é problema quando os sinais trafegam alguns centímetros ao longo de uma placa, mas é sério quando trafegam alguns metros ao longo de um cabo. Isto faz com que o comprimento total de um cabo paralelo não possa ser muito grande. Surge ainda a necessidade do uso de sinais de STROBE. Já que alguns bits demoram mais que os outros, o circuito transmissor precisa esperar um tempo suficiente para que todos cheguem ao destino. A seguir envia um pulso de STROBE, informando ao receptor que todos os bits estão disponíveis e podem ser lidos. Existem ainda problemas de reflexão, resolvidos com o uso de terminações.  A interferência entre sinais adjacentes é resolvida com o uso de blindagens e pares diferenciais. Ambas as soluções aumentam muito a espessura do cabo, tornando-o caro e de difícil instalação. Cabos seriais são mais baratos, mais leves, de manuseio mais fácil, de blindagem mais fácil e não sofrem a maioria das distorções que ocorrem em cabos paralelos. É possível obter com eles taxas de transmissão muito mais elevadas e comprimentos bem maiores que os obtidos com cabos paralelos. Daí vem o sucesso de barramentos seriais para conexões externas, como o USB e o Firewire.

Taxas de transmissão

O padrão IEEE 1394 estabelecido em 1995 especifica o uso de três taxas de transmissão: 100 Mbits/s (12,5 Mbytes/s), 200 Mbits/s (25 Mbytes/s) e 400 Mbits/s (50 Mbytes/s). O uso dessas taxas de transmissão dependerá dos dispositivos e da interface utilizada. É permitido utilizar dispositivos de velocidades diferentes no mesmo barramento. Prevalecerá sempre a velocidade do menor dispositivo envolvido na comunicação. Por exemplo, se um dispositivo de 200 Mbits/s vai enviar dados a outro de 100 Mbits/s, a transmissão será feita a 100 Mbits/s. Se a seguir o mesmo dispositivo de 200 Mbits/s vai enviar dados a um dispositivo de 200 ou 400 Mbits/s, a transmissão será feita a 200 Mbits/s. Observe que as transmissões podem ser feitas entre o Host (PC) e os dispositivos, ou diretamente entre dispositivos, sem intervenção do Host. Por exemplo, uma câmera de vídeo Firewire pode enviar as imagens captadas diretamente a um VCR Firewire, ao mesmo tempo em que o Host realiza acessos a outros dispositivos. Uma banda de 5 Mbytes/s é suficiente para transmistir vídeo digital em MPEG com alta resolução (como em DVDs), utilizando apenas uma parcela do tráfego total permitido no barramento Firewire.
As placas de interface Firewire disponíveis hoje no mercado podem operar com máximo de 200 Mbits/s ou 400 Mbits/s. Se você quer maior flexibilidade futura, dê preferência a um modelo de 400 Mbits/s. Quanto aos dispositivos Firewire disponívels, são mais comuns os que operam a 100 e 200 Mbits/s. Os de 400 Mbits/s estão chegando ao mercado mais recentemente.
Uma nova versão do padrão Firewire está em desenvolvimento, chamada por enquanto de 1394b. Será totalmente compatível com a versão atual e ainda permitirá velocidades de 800 Mbits/s, 1600 Mbits/s e 3200 Mbits/s.

Suporte no Windows

O Windows 98 (já na sua versão original) bem como o Windows 2000, oferecem suporte nativo ao barramento IEEE 1394. Este suporte é mantido nas versões mais novas, como 98SE, ME e XP. Sendo assim, placas de interface Firewire podem ser instaladas sem a necessidade de drivers (pelo menos é o que ocorre com os modelos atuais). Essas placas também podem ser instaladas sob o Windows 95, mediante o uso de drivers que devem acompanhá-las. A instalação de interfaces IEEE 1394 ocorre da mesma forma que outras interfaces Plug and Play. Ao ser ligado o computador e dada partida no Windows, a interface é detectada. É feita então a instalação de drivers padrão Windows. A interface passa a constar no Gerenciador de Dispositivos. No caso de futuras interfaces IEEE 1394 que utilizem chips não suportados pelos drivers nativos do Windows, ou então em PCs equipados com o Windows 95, devemos logo após a detecção usar o botão COM DISCO para instalar os drivers que o fabricante fornece.
Dependendo do dispositivo que for instalado, pode ser necessário ou não o uso de programas específicos para o seu controle. Por exemplo, discos rígidos, DVD, drives de CD-ROM e gravadores de CDs são automaticamente reconhecidos pelos drivers nativos do Windows, assim como ocorre com drives ligados nas interfaces IDE. Note que no caso de gravadores de CDs, o reconhecimento automático é feito como se fossem drives de CD-ROM. Para usar as funções de gravação de CD-R e CD-RW é preciso instalar um software de gravação, como o Adaptec CD Creator.

Dispositivos de alta velocidade

À primeira vista o IEEE 1394 pode parecer redundante em relação ao barramento USB, já que ambos destinam-se à conexão de periféricos externos e utilizam a transmissão serial. A diferença está na velocidade. O barramento USB opera com 12 Mbits/s (1,5 Mbytes/s). É adequado para conexão de mouse, teclado, joystick, impressora, discos removíveis (existem por exemplo versões do ZIP Drive para interface USB), caixas de som, câmeras de vídeo conferência, scanners de média resolução, câmeras digitais para fotos, modems, etc. Alguns dispositivos disponíveis com interface IEEE 1394 também são encontrados com interfaces USB. Sua taxa de 1,5 Mbytes/s a torna adequada ao uso de gravadores de CD-R e CD-RW, por exemplo. É velocidade suficiente para fazer gravações em até 8x.
Outros dispositivos necessitam de taxas de transferência ainda mais elevadas, e portanto o barramento USB é inadequado. Tradicionalmente utilizam os barramentos mais rápidos, como IDE e SCSI. O barramento IEEE 1394 é suficientemente veloz para permitir a instalação da maioria dos dispositivos rápidos que hoje operam com os barramentos IDE e SCSI. Futuras versões do IEEE 1394 chegarão mesmo a ultrapassar a velocidade máxima permitida por essas tradicionais interfaces rápidas. Assim como encontramos hoje, discos óticos e discos rígidos SCSI externos, encontramos também discos externos que usam a interface IEEE 1394. Sua instalação é extremamente simples. Basta conectar o dispositivo na interface através do cabo e ligá-lo. O Windows reconhece automaticamente o novo drive. É uma instalação mais fácil que a de dispositivos SCSI. Não é preciso usar terminadores nem definir endereços (como é o caso do SCSI ID).
A Sony é outra empresa que adotou o Firewire (a Sony utiliza para este barramento o nome i.Link) para seus dispositivos de áudio e vídeo. Hoje oferece uma boa variedade de câmeras de vídeo, gravadores de vídeo e sistemas de som, totalmente digitais, conectados através de Firewire.
Apple, Compaq, Dell, NEC e Sony estão oferecendo PCs equipados com interfaces e periféricos Firewire. Apple, Gateway e Sony oferecem notebooks equipados com esta interface. A partir desses grandes fabricantes, aumentará cada vez mais o número de outros fabricantes adotando este barramento. Podemos encontrar ainda impressoras (Epson) Firewire, scanners de alta resolução, discos rígidos, gravadores de CDs, gravadores e editores de vídeo digital, TVs interativas de alta definição... Aparelhos de som da Pioneer, Kenwood, Philips e Yamaha também estão adotando o Firewire. A Kodak oferece vários modelos de câmeras digitais para fotos usando esta nova e rápida interface.
Além dos vários produtos Firewire disponíveis no mercado, em número cada vez maior, poderemos encontrar em futuro próximo novas aplicações. A implementação da Home Network (casa totalmente informatizada, com todos os aparelhos eletrônicos ligados em rede) e as conexões de futuros sistemas de telefonia poderão utilizar o Firewire. A mais recente versão da especificação ATA inclui os protocolos de comunicação IEEE 1394. Desta forma será simples a adaptação de discos IDE externos para utilizar o barramento Firewire.
Antigos aparelhos analógicos podem ser convertidos para Firewire. É possível encontrar no mercado alguns conversores para este fim. Sinais de vídeo analógico provenientes de câmeras e VCRs, por exemplo, podem ser digitalizados e transmitidos pelo barramento Firewire. Da mesma forma, dados de som e vídeo digital que trafegam pelo Firewire podem ser convertidos para o formato analógico e enviados a equipamentos de áudio e vídeo comuns.

Cabos e conectores

O barramento Firewire utiliza um conector blindado de 6 vias. Duas vias são de alimentação. As demais 4 vias formam dois pares diferenciais, sendo um para dados e um para clock. Os conectores são também de 6 vias, como vemos na figura 74.  
Figura 14.74
Conector e cabo Firewire.
 
 
 
A tensão de alimentação fornecida através do cabo pode variar de 8 a 40 volts, e a corrente máxima deve ser de 1,5 A. Placas de interface para PC normalmente fornecem a tensão de +12 volts. Através de conversores DC/DC, cada periférico pode obter a partir da tensão do cabo, a alimentação de que necessita. Isto pode ser suficiente para manter em funcionamento periféricos mais simples e de baixo consumo. O ideal entretanto é que cada periférico utilize sua própria alimentação.
Os cabos IEEE 1394 que ligam dois dispositivos vizinhos devem ter no máximo 4,5 metros. Distâncias maiores são obtidas quando os dispositivos são ligados em cadeia. Na parte traseira de cada dispositivo existem dois conectores idênticos. Um deve ser ligado ao dispositivo anterior e o outro ao dispositivo posterior, caso exista um. Não são utilizados terminadores, como ocorre no barramento SCSI. Novas versões do Firewire utilizarão taxas de transmissão maiores, mas também poderão manter as taxas atuais e utilizar cabos de maior comprimento, chegando a algumas dezenas de metros.
O conector padrão Firewire utiliza 6 vias, mas encontramos também dispositivos que usam conectores de apenas 4 vias. Esses conectores utilizam apenas os dois pares diferenciais (dados e clock), não apresentando os dois fios de alimentação. Muitos dispositivos que possuem alimentação própria utilizam este tipo de conector. Podemos encontrar no mercado cabos IEEE 1394 com conectores de 6 vias em ambas as extremidades ou cabos com dois conectores diferentes, um de 6 e outro de 4 vias, próprios para conectar equipamentos que usam conectores de 4 vias.

Conexão de dispositivos

O barramento IEEE 1394 permite conectar até 63 dispositivos. Os dispositivos podem operar de forma independente, não necessariamente dependendo do controle do computador (Host). Na figura 75, uma câmera de vídeo digital está enviando imagens diretamente a uma TV digital, enquanto o som de alta fidelidade vinda de um DVD é enviado aos circuitos de som da TV digital, ao mesmo tempo em que a imagem capturada por um scanner é impressa.
Figura 14.75
Exemplo de conexões usando o IEEE-1394.
 
 
 

Hot Swapping

Esta é uma característica também presente no barramento USB. Dispositivos podem ser conectados e desconectados sem a necessidade de reiniciar o computador. Abra a janela Meu Computador, conecte um drive IEEE 1394 (ou USB) externo e ligue-o. Depois de poucos segundos o novo drive aparecerá automaticamente na janela Meu Computador. Alguém poderá dizer “... faço isso com o teclado e o mouse há muitos anos...”. Conectar e desconectar equipamentos ligados não é coisa que se deva fazer. Os equipamentos têm grande chance de estragar com essas operações. Muitos usuários leigos já estragaram teclados, impressoras e suas interfaces devido a esta prática. Já os barramentos Firewire e USB têm sua interface elétrica projetada para suportar este tipo de operação sem causar dano.

Comparação entre Firewire e USB

Praticamente todos os PCs novos já contam com o barramento USB, graças à presença de duas interfaces USB embutidas na maior parte dos chipsets atuais. Este caminho também será seguido pelo Firewire, que hoje normalmente necessita de uma placa de expansão, mas em um futuro muito próximo estará embutido nas placas de CPU. O barramento USB destina-se à conexão de periféricos de baixa velocidade, e o Firewire a velocidades mais elevadas, por isso um não concorre com o outro, os dois barramentos são complementares. A tabela abaixo resume as principais características desses dois barramentos.  
 
Firewire
USB
Número de dispositivos
63
128
Hot swap
SIM
SIM
Comprimento máximo do cabo entre dois dispositivos
4,5 m
5 m
Velocidade atual
100, 200, 400 Mbits/s
(12.5, 25, 50 MB/s)
12 Mbits/s
(1.5 MB/s)
Velocidade em novas versões
800, 1600, 3200 Mbits/s
(100, 200, 400 MB/s)
-
Comunicação direta entre dispositivos
SIM
NÃO

Um exemplo de periférico Firewire

Veremos mais adiante neste capítulo a análise de um gravador de CD-R e CD-RW de marca EZQuest, cedido para testes pela Escori Informática, de Belo Horizonte (www.gravador.com.br). Podemos vê-lo na figura 76.  
Figura 14.76
Gravador de CD-R / CD-RW Firewire da EZQuest (cortesia da Escori Informática – www.gravador.com.br).
 
 
 
Na parte traseira do gravador temos a conexão para alimentação (possui fonte própria) e duas conexões Firewire, utilizadas para a ligação com o dispositivo anterior e o posterior da cadeia.  
Figura 14.77
Conexões na parte traseira do gravador.
 
 
 
O gravador é acompanhado de uma placa de interface Firewire padrão PCI, com três portas (figura 78). 
Figura 14.78
Placa de interface IEEE-1394 PCI.
 
 
 
Em linhas gerais, a instalação é simples. Conectamos a placa e o Windows irá reconhecê-la e instalar seus drivers nativos. Podemos agora conectar o gravador, que será automaticamente reconhecido como drive de CD-ROM. Para utilizar as funções de gravação devemos instalar um software apropriado. Este aparelho é acompanhado do Adaptec CD Creator para este fim.
Ano após ano, empresas como a Intel, Microsoft e diversas outras criam especificações técnicas a serem cumpridas na fabricação de PCs novos. Já há alguns anos foi totalmente banido dos PCs novos, o uso de placas e dispositivos de legado. Todas as placas e periféricos atuais têm que ser PnP (Plug and Play). Uma das recentes especificações em uso é a PC99, e pode ser encontrada nos sites da Intel e da Microsoft (PC99 System design guide). Nessas especificações são indicadas algumas características obrigatórias e outras recomendáveis. Por exemplo, no padrão PC97 foram banidas as placas de vídeo ISA. Atualmente as placas AGP e PCI são recomendadas. Itens que são apenas recomendados em um padrão podem se tornar obrigatórios no padrão seguinte. Esta é uma forma dos fabricantes terem tempo para adaptar seus produtos aos novos padrões. O padrão PC99 prevê a substituição da velha interface de joystick e das tradicionais portas paralelas pela interface USB. Podemos, por exemplo, acessar o site de qualquer fabricante de joystick e veremos que sempre são oferecidos modelos USB. Da mesma forma, periféricos que são ligados ao PC através da interface ATAPI (drives de CD-ROM, por exemplo), devem ser aos poucos substituídos pelo IEEE 1394. Atualmente não é comum ter interfaces IEEE 1394 embutidas nas placas de CPU, mas em breve essas interfaces farão partes dos chipsets modernos, tornando-se tão obrigatórios quanto a interface USB.

Um gravador de CD-R e CD-RW

Sem dúvida este é um dos periféricos que apresentou mais interfaces diferentes. Já foram produzidos modelos com interfaces proprietárias, depois com interfaces SCSI. Tornaram-se populares os modelos com interfaces paralelas e IDE. Posteriormente surgiram os modelos USB, e agora os modelos Firewire. O barramento Firewire é muito mais adequado aos gravadores de CD-R/CD-RW que o barramento USB, devido à sua taxa de transferência. O USB opera com 1.5 MB/s, portanto pode teoricamente transferir dados para CDs no máximo em 10x. Quem já utilizou gravadores sabe que operar com taxa de transferência próxima à máxima permitida traz potenciais problemas de buffer underrun. O Firewire não tem este problema. Um gravador operando em 8x utiliza apenas 10% da banda passante da versão mais lenta do Firewire (1.2 MB/s contra 12.5 MB/s). Uma outra vantagem do Firewire é a velocidade de leitura. Muitos gravadores modernos são lentos a gravar CD-R e CD-RW (de 1x a 8x), mas são extremamente rápidos (32x, 40x, etc.) ao fazer operações de leitura. Uma leitura a 32x requer uma taxa de transferência de 4.8 MB/s, valor muito superior ao máximo de 1.5 MB/s permitido pelo USB. Esta taxa de leitura elevada não é problema algum para o Firewire, com banda suficiente para ler em velocidades até 100x, bem acima do que encontramos nos modelos atuais.
Vejamos agora a instalação e uso do gravador de CD-R e CD-RW de marca EZQuest (figura 76). O método de instalação é bem parecido com o de outros dispositivos Firewire, como o drive “Combo” mostrado na figura 79, que é ao mesmo tempo drive de CD-ROM, gravador de CD-R, CD-RW e leitor de DVD.  
Figura 14.79
Um drive Fireware que funciona com CD-ROM, CD-R, CD-RW e DVD.
 
 
 
O gravador EZ Quest é acompanhado de uma placa de interface com três portas Firewire. Ao conectarmos a placa em um slot PCI e ligarmos o computador, o Windows a detectará e pedirá o driver, como vemos na figura 80.  
Figura 14.80
O Windows detecta inicialmente a placa de interface IEEE-1394 e pede seus drivers.
 
 
 
O Windows, a partir da versão 98, já é acompanhado de drivers para interfaces Firewire. Para que seja utilizado basta responder ao Assistente para adicionar novo hardware com “Procurar o melhor driver” e a seguir marcar a opção “Unidade de CD-ROM”. Será feita a instalação do driver a partir do arquivo C:\Windows\INF\1394.INF (figura 81). Terminada a instalação da placa de interface devemos reiniciar o Windows.  
Figura 14.81
Usando o driver padrão Windows.
 
 
 
Podemos agora checar a presença e o correto funcionamento da placa de interface 1394 através do Gerenciador de Dispositivos (figura 82). A instalação não difere da de outra placa PnP qualquer, portanto raramente precisamos nos preocupar com conflitos de hardware. A placa utiliza como recursos de hardware, duas faixas de endereços de E/S e uma linha de interrupção.  
Figura 14.82
A interface IEEE 1394 consta corretamente no Gerenciador de Dispositivos.
 
 
 
A partir do instante em que a interface consta no Gerenciador de Dispositivos, podemos fazer a conexão do gravador, bem como de qualquer outro dispositivo Firewire. Como sabemos, este barramento possui o recurso hot swapping, ou seja, podemos conectar e desconectar dispositivos sem desligar e sem reinicializar o computador. Basta então conectar o drive através do cabo apropriado que o acompanha, e será automaticamente reconhecido. No nosso exemplo, o drive de CD-ROM estava configurado como F, e o gravador entrou com a primeira letra disponível (E), como vemos na figura 83.  
Figura 14.83
O drive de CD-R / CD-RW foi reconhecido como E.
 
 
 
Já podemos neste momento utilizar todas as funções normais de um drive de CD-ROM. Podemos acessar CD-ROMs e CDs de áudio. Entretanto para ouvir a música temos que ligar a saída de áudio do gravador na entrada Line In da placa de som. Note que este gravador não vai necessariamente substituir o drive de CD-ROM, apesar de ser perfeitamente capaz. Entretanto é recomendável utilizá-lo em um PC que já possua um drive de CD-ROM instalado. Sem um drive de CD-ROM não poderíamos, por exemplo, acessar o CD-ROM de instalação do Windows, que não possui driver de modo real para reconhecer a interface e drives Firewire na ocasião da instalação. Entretanto se tivéssemos um disco rígido apenas formatado e com o diretório de instalação do Windows, em um PC sem drive de CD-ROM, poderíamos instalar o Windows e utilizar este gravador como drive de CD-ROM, que estaria disponível depois do Windows instalado.
Assim como ocorre com qualquer gravador de CDs, os drivers do Windows ou do fabricante dão acesso às funções de leitura (no nosso caso, CD-ROM e CD-Audio). Entretanto para ter acesso às funções de gravação, precisamos instalar o utilitário de gravação de CDs que o acompanha. No caso desta unidade é usado um dos softwares mais famosos deste tipo, o Adaptec Easy CD Creator.

O software de gravação

A questão da versão do software é muito importante. As funções de gravação são de responsabilidade do utilitário de gravação de CDs, e não do sistema operacional. Portanto é preciso que o software a ser usado reconheça a unidade de gravação instalada. No início dos testes com este gravador, usamos o CD Creator versão 3.5, que não reconhecia este modelo. Passamos então a utilizar a versão 4.0 que reconheceu perfeitamente e utilizou todas as suas funções de gravação.   


Figura 14.84
Instalando o Adaptec Easy CD Creator 4.


 
 
 

Packet Write

Além de programas gravadores de CDs, gravadores são também acompanhados de softwares que permitem usar CDs como se fossem disquetes, que passam a aceitar operações usuais de gravação pelo Windows. Este recurso é chamado de Packet Write, e está presente nos gravadores modernos. A Adaptec oferece para este fim o programa DirectCD. Uma vez estando com este programa instalado, qualquer mídia nova de CD-R ou CD-RW instalada será automaticamente detectada e formatada em blocos de 64 kB. A partir daí, funções de gravação usuais do Windows (por exemplo, cópia simples de arquivos) farão com que os dados sejam armazenados nos blocos de 64 kB resultantes da formatação. Não é a forma mais eficiente de realizar gravações, já que a capacidade total do CD é menor, em torno de 500 MB. Além disso o uso de blocos de 64 kB torna ineficiente o aproveitamento do espaço no disco (o mesmo problema que ocorre com o uso da FAT16). Entretanto, apesar de ser menos eficiente, esta forma de gravação é de utilização extremamente simples.
Note que como um CD-R não pode ser regravado, o seu uso com Packet Write não permite o reaproveitamento de áreas liberadas com o apagamento de arquivos. Quando um CD-R está recém formatado para Packet Write, toda a sua capacidade está disponível. À medida em que gravamos arquivos, estes são registrados no seu diretório e são armazenados nos blocos disponíveis. Se a seguir apagamos arquivos, estes desaparecerão do diretório, mas os blocos antes ocupados ficarão inutilizados, já que o CD-R não permite o apagamento desses dados para uso em novas gravações. Já o mesmo não ocorre com mídias de CD-RW. Quando arquivos em um CD-RW formatado para usar Packet Write são apagados, os blocos anteriormente ocupados ficam disponíveis para novas gravações. O espaço é então liberado e novos arquivos podem ser gravados.
O uso do Packet Write tem ainda mais uma ressalva. Os CDs gerados só podem ser lidos em sistemas operacionais com suporte a UDF (Universal Disk Format). Isto significa, Windows 98 ou superior. Para ler esses CDs em outros sistemas é preciso instalar um driver UDF, normalmente fornecido juntamente com os programas que fazem gravação no modo Packet Write.

Usando o Easy CD Creator 4

O Adaptec Easy CD Creator 4 não é muito diferente de outros programas para gravação de CDs. No seu painel principal (figura 85) podemos escolher os vários tipos de gravação disponíveis: CDs de áudio, CDs de dados e cópia direta (duplicação).  
Figura 14.85
Easy CD Creator 4.
 
 
 
A função de duplicação é sem dúvida uma das mais usadas. Com ela podemos fazer cópias físicas de CDs, ou seja, criar réplicas de CDs originais. É uma função bastante útil. Ao comprar um CD original, podemos criar cópias para uso diário e deixar os originais guardados em local seguro. Assim os originais ficam protegidos de arranhões resultantes do manuseio diário. A figura 86 mostra a função de duplicação. Indicamos o drive origem (CD-ROM) e o drive destino (gravador), e a seguir usamos o botão Copy. Podemos utilizar também este recurso para copiar CDs de áudio. Infelizmente muitos utilizam este recurso para a pirataria de CDs.  
Figura 14.86
Duplicação de CDs.
 
 
 
A figura 87 mostra um outro método bastante comum de uso de programas de gravação. Neste método temos duas janelas, uma mostrando os drives do PC e a outra mostrando o layout do CD a ser criado. Devemos “arrastar” para a área de layout os arquivos e diretórios a serem gravados no CD. Terminada a escolha dos arquivos, usamos o botão Create CD (em outros programas este botão aparece com nomes similares, como Write ou Record).  


Figura 14.87
Indicando os arquivos a serem gravados.
 
 
 

A seguir é perguntado o número de cópias e a velocidade de gravação, como vemos na figura 88. Esta unidade opera com gravações até 6x, mas note que para gravar nesta velocidade é preciso utilizar mídias de boa qualidade, de preferência dourada.  
Figura 14.88
Indicando a velocidade de gravação e o número de cópias.
 
 
 

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