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Parte 12: Conectando corretamete (cont)

ola pessoal aqui eu vou postar a continuação das postagem descupem pela demora


Encaixando uma placa de expansão

 

É claro que existem placas de CPU com “tudo onboard”, que permitem montar um PC sem utilizar placas de expansão. Ainda assim casos como este são minoria. Todo técnico ou montador de PCs deve estar apto a conectar e desconectar placas de expansão. O encaixe de uma placa de expansão está ilustrado na figura 43. Usamos como exemplo uma placa PCI, mas o mesmo princípio é usado para placas ISA e AGP. Alinhe a placa sobre o slot e aplique movimentos alternados até que a placa fique totalmente encaixada. Esses movimentos alternados são ilustrados na figura 44.
Figura 9.43
Encaixando uma placa de expansão em um slot.
1 - Coloque a placa apoiada sobre o slot, mas ainda sem forçar
2 - Force a placa para baixo, primeiro em uma extremidade
3 - Force a placa para baixo, na outra extremidade
4 - Repita as etapas 2 e 3, até que aos poucos a placa fique totalmente encaixada
 
Figura 9.44
Encaixando uma placa de expansão em um slot
 
 
Depois que a placa estiver totalmente encaixada, devemos fixá-la no gabinete atra­vés de um parafuso, como mostra a figura 45.
Figura 9.45
Aparafusando uma placa de expansão.
 
 
 
Para retirar a placa, devemos puxá-la em movimentos alternados, como mostra a figura 46. Devemos ter cuidado para não tocar com as mãos, os circuitos da placa que está sendo retirada.
Figura 9.46
Retirando uma placa de expansão.
 
 

Encaixando o processador no soquete ZIF

O encaixe de processadores em soquetes ZIF é bastante simples. Isto engloba todos os processadores quer usam o Socket 7 (Pentium, Pentium MMX, K5, K6, 6x86, 6x86MX, C6), o AMD Duron e as versões novas do Athlon, bem como as versões novas do Celeron e Pentium III, e ainda o Pentium 4.
Antes de mais nada, devemos evitar a todo custo, tocar nas “perninhas” do processador, caso contrário poderemos danificá-lo com eletricidade estática. O outro detalhe importante é identificar a orientação do pro­cessador no seu soquete. A figura 47 mostra que um dos cantos do soquete possui uma configuração de furos diferente das dos três outros cantos. Isto varia de um processador para outro. No Soquete 7, apenas um canto é diferente dos outros três, enquanto nos soquetes para Pentium III, Celeron, Athlon e Duron existem dois cantos como o mostrado na figura 47.
Figura 9.47 - Checando a orientação do soquete ZIF.
Os processadores também possuem um ou dois dos seus cantos com uma configuração diferente, como mostra a figura 48. Ao instalar o processador no soquete, devemos fazer com que esses cantos coincidam.
Figura 9.48
Checando a orientação do processador.
 
 
 
A figura 49 mostra a instalação do processador no seu soquete. Inicialmente levan­tamos a alavanca. Colocamos a seguir o processador no seu soquete, observando a sua orientação correta. Podemos agora abaixar a alavanca e travá-la.
Figura 9.49 - Instalando um processador em um soquete ZIF.

Encaixando processadores de cartucho

Já não são mais fabricados processadores com formato de cartucho, mas ainda é possível encontrar alguns deles no comércio. Você também precisará lidar com eles, caso vá trabalhar em manutenção ou upgrades. Os processadores que usam formato de cartucho são:
  • Pentium II
  • As primeiras versões do Celeron
  • As primeiras versões do Pentium III
  • As primeiras versões do Athlon
Os conectores usados por esses processadores não são chamados de soquetes, e sim, de slots. Os processadores Pentium II, Pentium III e Celeron citados acima usam o Slot 1, enquanto o Athlon no formado de cartucho usa o chamado Slot A. Ambos os tipos de slots possuem uma saliência (figura 50) que é encaixada em uma fenda existente no conector existente no processador.
Figura 9.50
Saliência existente no Slot 1 e no Slot A.
A figura 51 mostra o processo de encaixe do Pentium II no seu slot. Observe que pelo padrão, a inscrição “Pentium II” (o mesmo vale para os demais processadores) deve ficar voltada para a parte traseira da placa de CPU. Encaixamos o processador no seu mecanismo de retenção e aplicamos força para baixo, para que o encaixe seja feito no slot. Não podemos esquecer que, além de encaixar o processador no seu slot, precisamos ainda ligar o seu cooler no conector apropriado da placa de CPU.
Figura 9.51 - Encaixando um processador Pentium II no seu slot.
Em algumas hastes de fixação de processadores, existem travas que devem ser posicionadas para cima ou para baixo durante o processo de colocação e retirada do processador. Coloque a trava para cima, fixando o processador após o encaixe. Desloque a trava para baixo antes de colocar ou retirar o processador do seu slot.
Figura 9.52 - Trava do processador.
 
 
 
A retirada dos processadores de cartucho dos seus slots é um pouco difícil. Teria que ser feita a 4 mãos, ou então com uma ferramenta extratora especial. O procedimento dependerá das hastes de fixação do processador. Quando existem travas, como no caso da figura 52, basta destravá-las e puxar o processador para cima com cuidado. Em certos tipos de haste, temos que forçar para dentro, duas alças plásticas localizadas na sua parte interior, ao mesmo tempo em que puxamos o processador cuidadosamente para cima (figura 53).
Figura 9.53
Retirando o processador.
 
 

Sustentação de processadores de cartucho

Os processadores de cartucho são muito grandes, principalmente o Pentium II e o Athlon. O Pentium III utiliza um cartucho mais fino, mas todos esses processadores se tornam pesados quando adicionamos a eles, coolers grandes e pesados, necessários para a refrigeração dos modelos que dissipam mais potência. Por isso muitas placas de CPU são acompanhadas de suportes e mecanismos de fixação especiais.
Figura 9.54 - Mecanismo de retenção para processadores de cartucho.
A figura 54 mostra um tipo de mecanismo de retenção para processadores de cartucho. Este mecanismo deve ser encaixado sobre o soquete Slot 1 da placa de CPU. São ainda fornecidas duas peças menores, dotadas de parafusos. Essas peças devem ser encaixadas por baixo da placa de CPU, em furos localizados próximos das extremidades do Slot 1. A figura 55 mostra esses furos. Em alguns casos, essas peças já vêm de fábrica encaixadas nesses furos, em outros o usuário precisa fazer o seu encaixe.
Figura 9.55
Furos por onde serão encaixadas as peças que servirão para aparafusar o mecanismo de retenção do processador.
 
 
 
A figura 56 mostra como essas peças são encaixadas nesses furos, por baixo da placa de CPU. Depois de encaixadas, seus parafusos ficarão à amostra, ao lado do so­quete do processador, como mostra a figura.

Figura 9.56 - Encaixando as peças que contém os parafusos de
fixação do mecanismo de retenção do processador.
O mecanismo de retenção do processador deve ser então alojado sobre o seu slot, como mostra a figura 57. Este mecanismo possui 4 parafusos que devem ser usados para a fixa­ção, evitando que se solte.
Figura 9.57
Aparafusando o mecanismo de retenção do processador.
 
 
Existem modelos que ao invés de usarem parafusos, possuem pinos plásticos que devem ser forçados para baixo (figura 58).
Figura 9.58
Fixação através de pinos plásticos.
 
 
 
Os dissipadores de calor e ventiladores acoplados ao processadores em formato de cartucho podem ser muito pesados. Por isso algumas placas de CPU são fornecidas juntamente com um suporte apropriado, mostrado na figura 59.
Figura 9.59
Suporte do dissipador/ventilador.
 
 
Quando a placa de CPU é acompanhada deste suporte, ele deve ser encaixado em furos existentes na placa de CPU, ficando em po­sição paralela ao slot do processador. Neste suporte existem pinos que devem ficar orientados no sentido do soquete, como mostra o detalhe à direita na figura 60.
Figura 9.60 - Fixando o suporte do dissipador.
A seguir, encaixamos neste suporte, os dois pinos plásticos que o acompanham, como mostra a figura 61.
Figura 9.61
Encaixando os pinos plásticos.
 
 
Este tipo de suporte para o dissipador utiliza ainda uma outra peça plástica, que deve ser encai­xada sobre os seus pinos, como mostra a figura 62.
Figura 9.62
Terminando a montagem do suporte do dissipador.  
 
 
Dependendo do tipo de cooler usado, a instalação suporte do dissipador/ventilador é opcional. Seu uso é mais importante quando o processador utiliza um grande dissipador, ao invés de um pequeno ventilador.

Coolers x soquetes

Todos os processadores que são encaixados em soquetes ZIF têm dimensões externas idênticas, são quadrados com cerca de 5 cm de largura. Seus coolers são portanto bastante similares, a diferença fica por conta do maior tamanho, usado para os processadores que dissipam mais calor.
Os primeiros processadores Pentium utilizavam um cooler mais simples e incompatível com os processadores atuais. A figura 63 mostra a visão lateral do Pentium e do cooler que utilizava. A parte superior do Pentium era totalmente plana e se ajustava perfeitamente a este tipo de cooler, que tem uma chapa de alumínio plana e pequenas alças laterais que faziam a fixação ao processador. Este sistema de fixação não pode ser usado nos processadores modernos. Além disso, não permite que seja aplicada pressão suficiente entre o cooler e o processador, o que prejudica a transferência térmica.
Figura 9.63
Visão lateral do Pentium e do cooler que utilizava.
 
Na figura 64, vemos um outro tipo de cooler, usado nos dias atuais. Ao invés de possuir as 4 garras plásticas que o fixam no processador, possui duas alças metálicas que o fixam diretamente no soquete.
Figura 9.64
Cooler apropriado para os processadores modernos.
 
O sistema de fixação utilizado pelo cooler mostrado na figura 63 é inade­quado para os processadores modernos. Seu grande problema é que só serve para o Pentium comum, até 166 MHz. Os outros proces­sadores são mais altos, possuem chapas metálicas na sua parte superior, o que im­pede a sua fixação pelas 4 pequenas garras plásticas (veja as figuras 65, 66, 67, 68 e 69). O microventilador mostrado na figura 64 não é fixado no processador, e sim no soquete. Desta forma, processadores com alturas diferentes podem ser fixados sem problemas.
Figura 9.65 - O Pentium MMX (ocorre o mesmo com o Pentium-200, não MMX) possui uma pequena chapa metálica na sua face superior.
 
 
Figura 9.66 - Os processadores Cyrix também possuem uma chapa metálica na sua face superior.
 
 
 
Figura 9.67 - Uma chapa metálica ocupa toda a extensão da face superior do AMD K6, K6-2 e K6-III.
 
 
 
Figura 9.68 - Visão lateral dos processadores AMD Athlon e Duron.
 
 
 
Figura 9.69 - Visão lateral dos processadores Intel Pentium III e Celeron com encapsulamento FC-PGA.  
 
Nas figuras 70 e 71 vemos em detalhe, a alça para fixação do cooler usado para todos os processadores modernos citados aqui. No soquete existem duas alças plásticas, nas quais fazemos a fixação através das garras metálicas existentes no cooler.
Figura 9.70 - O soquete possui alças plásticas nas suas partes laterais, para fixação do cooler.  
Na figura 71 vemos em detalhe, as duas alças metálicas presas no soquete do processador.
Figura 9.71 - As alças metálicas do microventilador são presas nas alças plásticas do soquete.
 
 

Acessórios do gabinete

Todos os gabinetes para PC são acompanhados de uma pequena caixa onde exis­tem dezenas de pequenas peças usadas para a montagem do computador. Podemos vê-la na figura 72. São vários parafusos, além de diversos outros acessórios usados princi­palmente na fixação das placas.
Figura 9.72
Caixa de acessórios que acompanha os gabinetes.
 
 
As dezenas de parafusos que acompanham o gabinete são de tipos dife­rentes. Infelizmente a indús­tria padronizou parafu­sos diferentes para os diversos módulos envolvidos na montagem de um PC. Por exemplo, o parafuso usado para fixar o disco rígido é diferente do usado para fixar o drive de 3½”. Para não perder tempo durante a montagem do micro, é recomen­dável identificar antes qual é a função de cada parafuso. Todos eles são parafusos do tipo PHILIPS, ou seja, possuem em sua cabeça, uma fenda em forma de “x”. Para apertá-los, devemos usar uma chave PHILIPS tamanho médio. Aliás, uma boa idéia é adquirir um estojo de ferramentas para micros. Podemos encontrá-lo em praticamente todas as revendas de material para informá­tica, e lá estarão algumas ferramentas muito úteis (figura 73).
Figura 9.73
Algumas ferramentas usadas na montagem de PCs.
 
Algumas ferramentas deste estojo são indispensáveis. Outras são tão úteis que por si só justificam a compra do jogo completo. Por exemplo, existe uma pinça com três pequenas garras, muito boa para segurar parafusos. É a melhor forma de colocar com facilidade um parafuso em seu lugar antes de apertá-lo. Existem também cha­ves próprias para prender parafusos he­xagonais, como os que fixam os conectores das interfaces seriais em gabinetes padrão AT (3/16”).
Figura 9.74
Chaves de fenda.
 
Em certos casos, os parafusos fornecidos com o gabinete possuem uma cabeça PHILIPS hexagonal. Isto significa que podem ser manu­seados, tanto com uma chave PHILIPS, como com uma chave hexagonal. Normalmente os estojos de ferramentas possuem chaves hexagonais de 3/16” e de ¼”, próprias para os parafusos envolvidos na montagem de um PC. Existe ainda uma pinça ideal para retirar e colocar jumpers nas placas. Podemos ver essas ferramentas em detalhes nas figuras 73, 74 e 75.
Figura 9.75
Pinças.
 
 
 

Parafusos

Separe todos os parafusos que você recebeu junto com o gabinete. Você poderá observar que são divididos em duas categorias (veja a figura 76)
Figura 9.76
Parafusos de classes 1 e 2. Observe que o de classe 2 é mais “gordinho” e tem menor número de voltas.  
 
Classe 1: Esses parafusos são usados para os seguintes dispositivos:
  • Drive de 3½” (*)
  • Drive de 5 1/4”
  • Drive de CD-ROM
  • Drive LS-120
  • Placas de expansão (**)
Classe 2: Usados para os seguintes dispositivos:
  • Disco rígido
  • Tampa traseira do gabinete (**)
OBS(**): As furações para parafusos existentes no drive de disquetes nem sempre são padronizadas. Você deve, a princípio, tentar usar os parafusos de classe 1. Se forem muito finos para a furação existente, use parafusos classe 2.
OBS(**): As furações para parafusos existentes nos gabinetes nem sempre são padronizadas. Você deve, a princípio, tentar usar os parafusos de classe 1. Se forem muito finos para a furação existente, use parafusos classe 2.
Figura 9.77 - Placas de expansão são fixas ao gabinete, a princípio com parafusos classe 1; se forem inadequados, use os de classe 2..
 
Figura 9.78 - Drives de CD-ROM são fixados ao gabinete através de parafusos classe 1.
 
 
 
 
Figura 9.79 - Drives de disquete de 3½” são fixados ao gabinete através de parafusos classe 1.
 
 
 
 
Figura 9.80 - Para fixar o disco rígido ao gabinete, usamos parafusos classe 2.
 
 
 
As figuras 77, 78, 79 e 80 mostram alguns pontos onde são utilizados os parafusos de classes 1 e 2 apresentados aqui.
A figura 81 mostra a parte interna de um gabinete, no qual estão presentes um drive de CD-ROM, um drive de disquetes de 3½” e um disco rígido. Todos são fixados ao gabinete através de parafusos laterais. É suficiente utilizar dois parafusos de cada lado.
Figura 9.81
Fixação dos drives.
 
 
Existem ainda parafusos bem diferentes, mostrados na figura 82. São usados para fixar a placa de CPU ao gabinete. Um deles, mostrado na parte direita da figura, é um parafuso metálico hexago­nal. Deve ser aparafusado em locais apropriados na chapa do gabinete, e sua rosca poderá ser de Classe 1 ou Classe 2. Esta despa­dronização não causa problema, pois sempre serão fornecidos parafusos compatíveis com os furos existentes no gabinete. Em alguns casos, esses furos existentes no gabinete já possuem a rosca necessária para a fixação desses parafusos. Em alguns casos, esses furos não possuem rosca, e são fornecidas porcas próprias para esta fixação. Após ser colocada a placa de CPU, é introduzido um outro parafuso (parte esquerda da figura 82), juntamente com uma arruela iso­lante. Este outro parafuso também poderá ser de Classe 1 ou 2. Convém checar qual é o tipo de parafuso utilizado antes de dar início à montagem.
Figura 9.82 - Parafusos para fixar a placa de CPU ao gabinete.
 
Na figura 83 vemos como fixar a placa de CPU ao gabinete, utilizando os parafusos mostrados na figura 82. Primeiro fixamos ao gabinete, os parafusos hexago­nais (figura 82, parte direita). Devemos utilizar os furos da chapa do gabinete que possuem correspondência com os furos da placa de CPU. Depois colocamos a placa de CPU no gabinete e fazemos a sua fixação, usando os parafusos apropriados (figura 82, parte esquerda).
Figura 9.83 - Fixação da placa de CPU no gabinete através de parafusos hexagonais.
 
 
 

Tampa plástica frontal

Os gabinetes são acompanhados de tampas plásticas para serem usadas nos locais vagos reservados para a instalação de drives. Por exemplo, um gabinete pode ter local para a instalação de dois drives de 3½”, mas po­demos instalar apenas um. Neste caso, o outro local deve ser tampado. Da mesma forma, existem locais para a instalação de dois drives de CD-ROM. Caso não usemos os dois locais, devemos fechar os que ficaram sem uso com essas tampas plásticas. A figura 84 mostra esses dois tipos de tampas. De­vem ser introduzidas por pressão, pela parte frontal do gabi­nete.
Figura 9.84
Tampas plásticas frontais.
 

Tampas traseiras

Os gabinetes possuem, na sua parte traseira, oito fendas onde se alojam os conecto­res traseiros das placas de expansão. Como nem sempre utili­zamos todas essas 8 posições, é conveniente tampar as que não estiverem em uso. Para isto são usadas tampas metálicas apropriadas, como as mos­tradas na figura 85. Devemos prender essas tampas usando a princípio parafusos de classe 1. Se não servirem, usamos parafusos de classe 2.
Figura 9.85
Tampas traseiras.
 

Chaves para trancar o teclado

Muitos gabinetes são acompanhados de um par de chaves para trancar o te­clado (Keylock). Este recurso é útil para o usuário que quer evitar, ou pelo menos dificul­tar, que outros usem o computador na sua ausência. Neste caso, o usuário deve ser cuidadoso para não perder as chaves. Caso as chaves sejam perdidas, será preciso desligar a conexão “Keylock” na placa de CPU. Muitos gabinetes não possuem mais este recurso, pois a sua eficácia ficou bastante reduzida depois da populariza­ção do Windows, já que a maioria dos seus comandos não exige o uso do teclado.
Figura 9.86
Chaves para trancar o teclado (Keylock).  
 

Espaçadores plásticos

A placa de CPU é presa ao gabinete por dois processos: Parafusos metáli­cos hexa­gonais (já apresentados na figura 82) e espaçadores plásticos (figura 87). Esses espa­çadores plásticos devem ter inicialmente a sua parte superior encaixada em furos apropriados na placa de CPU. Sua parte inferior deve ser encaixada em fendas existentes no gabinete. Podemos observar esses furos na figura 88.
Figura 9.87
Espaçadores plásticos.  
 
 
 
Figura 9.88
Furos e fendas na chapa do gabinete, para fixação da placa de CPU.
 
 
 
O encaixe dos espaçadores é um pouco difícil de fazer. Inicialmente de­vemos che­car quais são as fendas existentes no gabinete que estão alinhadas com furos na placa de CPU. Encaixamos espaçadores plásticos nos furos da placa de CPU que possuem fendas correspondentes na chapa do gabinete. A seguir colocamos a placa no seu lugar, de forma que todos os espaçadores plásticos encaixem simultanea­mente nas respectivas fendas. A figura 89 mostra o detalhe do encaixe de um espa­çador na sua fenda.
Figura 9.89
Detalhe do encaixe de um espaçador plástico em uma fenda do gabinete.
Após acoplar a placa de CPU, devemos olhar no verso da chapa onde a placa foi alojada, para verificar se todos os espaçadores encaixaram-se perfeitamente nas suas fendas. Cada espaçador plástico deve estar alinhado com a fenda, como indicado em “A” na figura 89. Estando todos alinhados, movemos a placa de forma que todos os espaçadores fiquem encaixados nas fendas metálicas como indicado em “B” na figura 89.

Furos de fixação da placa de CPU

Como vimos, a fixação da placa de CPU é feita por espaçadores plásticos e por parafusos metálicos hexagonais. Devemos contudo, to­mar muito cui­dado com o uso desses parafusos. Inicialmente devemos identificar quais são os furos existentes na chapa do gabinete, próprios para a recepção desses parafusos. A seguir, devemos checar quais são os furos da placa de CPU que têm correspondência com esses furos da chapa do gabinete. Ob­servando atentamente os furos existentes na placa de CPU, podemos veri­ficar que existem dois tipos, am­bos mostrados na figura 90:
  • Furo normal
  • Furo metalizado
Figura 9.90
Furo normal e furo metalizado.
 
 
O furo metalizado pode ser usado para fixação através de parafusos metá­licos, ou de espaçadores plásticos. O furo normal deve ser usado apenas para fixação por espaçadores plásticos. Se usarmos um parafuso metálico em um furo sem metaliza­ção, este parafuso poderá arranhar a camada de verniz da placa, provocando o contato entre as trilhas de circuito impresso, resultando em um curto cir­cuito que danificará a placa. Normalmente dois parafusos metálicos são suficientes para ga­rantir uma boa fixação da placa, mas mesmo quando usamos apenas um parafuso metálico, os espaçadores plásticos ajudarão a garantir uma boa fixação.
Resta ainda ressaltar que em placas de CPU e gabinetes padrão ATX, a fixação é feita quase que exclusivamente por diversos parafusos hexagonais metálicos.

Painel traseiro do gabinete ATX

As placas de CPU padrão ATX possuem um painel traseiro, no qual ficam os co­nectores de várias das suas interfaces: seriais, paralela, teclado, etc. Os gabinetes ATX são acompanhados de uma pequena chapa metálica, na qual este painel se encaixará. A instalação desta chapa é mostrada nas figuras 91 e 92. Primeiramente devemos encaixar a chapa pela parte interna do gabinete (figura 91). Depois aparafusamos a chapa ao gabinete. Quando a placa de CPU for instalada no gabinete, os conectores existen­tes na sua parte traseira ficarão encaixados nesta chapa (figura 92).
Figura 9.91
Chapa metálica para painel das interfaces de uma placa de CPU ATX. Deve ser encaixada pela parte interna do gabinete.
 
Figura 9.92
A chapa deve ser aparafusada no gabinete, e nela se encaixarão os conectores da placa de CPU.  

Fixação do Pentium 4

A montagem de computadores equipados com o Pentium 4 possui algumas diferenças básicas. A fonte de alimentação e o gabinete devem ser adequados. Gabinetes para Pentium 4 devem possuir 4 furos, nos quais se encaixam 4 parafusos hexagonais que ficam alinhados com o soquete do processador.
Figura 9.93
Fixação adicional em um gabinete ATX para Pentium 4.
 
As placas de CPU para Pentium 4 também são acompanhadas de duas peças plásticas (mecanismo de retenção) e dois clips metálicos (clips de retenção), mostrados na figura 94. As duas peças plásticas servem para fixar a placa de CPU ao gabinete, através dos 4 parafusos mostrados na figura 93. Os clips devem ser presos nessas peças plásticas e fazem a fixação do cooler sobre o processador.
Figura 9.94
Peças para fazer a fixação do Pentium 4 e do seu cooler.
 
 
Depois que os 4 parafusos hexagonais estão fixos na chapa do gabinete, instalamos e aparafusamos a placa de CPU, deixando livres apenas os 4 parafusos em torno do processador. A seguir instalamos os dois mecanismos de retenção, como mostra a figura 95. Ambos devem ser aparafusados.
Figura 9.95
O mecanismo de retenção (as duas peças plásticas mostradas na figura 94) deve ser aparafusado à placa e ao gabinete.  
 
Podemos agora instalar o processador no seu soquete e fixar o cooler através dos dois clips metálicos, como mostra a figura 96. É imprescindível o uso de pasta térmica entre o processador e o cooler.
Figura 9.96
Fixando o cooler através dos clips de retenção.
 
 
 
As fontes de alimentação para o Pentium 4 também precisam ser adequadas. Elas devem seguir à nova especificação ATX, chamada ATX12V. A principal diferença é a presença de um conector de alimentação adicional com +12 volts e capaz de fornecer alta corrente. O uso deste conector é uma tendência nas placas de CPU modernas. Até agora, as tensões necessárias aos processadores modernos (em geral inferiores a 2 volts) eram geradas a partir das tensões de +3,3 volts e +5 volts, disponíveis no conector padrão ATX. Esta geração de voltagem é feita a partir de conversores DC/DC, que são circuitos que geram uma tensão contínua, a partir de uma outra tensão contínua de valor diferente. Ocorre que os conversores DC/DC com entrada de +12 volts são mais eficientes que aqueles que usam entradas de +3,3V e +5V. A partir de +12 volts é possível operar com maior rendimento e menor aquecimento. Fontes ATX12V possuem ainda um conector adicional com as voltagens de +3.3V e +5V, fornecendo assim maior corrente para essas voltagens. Todas as fontes ATX12V possuem este conector auxiliar, mas existem fontes ATX não “ATX12V” que também possuem este conector auxiliar. Os três conectores são mostrados na figura 97.
Figura 9.97
Conectores de uma fonte ATX12V.  
 
 
As placas de CPU para Pentium 4 possuem os três tipos de conexões para fontes ATX12V, como mostra a figura 98.
Figura 9.98
Os três conectores de alimentação de uma placa de CPU para Pentium 4.  
 
 

 

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